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Meta pode estar com os dias contados – na Tailândia

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • A Tailândia cogita banir a Meta de seu território no fim de agosto.
  • O país quer impedir que criminosos usem as ferramentas da empresa para disseminar golpes, inclusive com criptomoedas.
  • A internet tornou golpes financeiros mais comuns e fáceis de aplicar.
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A Tailândia está cogitando fechar a Meta e impedir a sua atuação no país. Isto ocorre devido ao uso de suas plataformas – como Facebook e Instagram – para diversos tipos de golpes, incluindo com criptomoedas.

A empresa não é a única na mira do governo. Conforme o Ministro de Economia Digital e Sociedade do país, Chaiwut Thanakmanusorn, os criminosos publicam anúncios falsos nas redes sociais para “enganar pessoas e fazê-las investir e, depois, drenar seus fundos”.

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Tailândia quer fechar Meta

O ministro acrescentou que sua pasta estuda uma proposta legislativa para fechar a Meta a partir do final de agosto. Para ele, isso ajudaria as autoridades a investigar o que está por trás desses golpes que “atraem pessoas a investir dinheiro em ações de ouro, empresas de empréstimos, bolsas estrangeiras e criptomoedas”.

“O DES está em processo de compilação de evidências de infratores na plataforma do Facebook para enviar o tribunal para fechar o Facebook até o final deste mês e pedir ao tribunal que ordene o fechamento da região do Facebook dentro de sete dias por ofensa do Facebook”

O ministro estima que cerca de 200.000 pessoas foram afetadas por esses tipos de esquema, com roubos aproximados de US$ 300.000. De acordo com ele, o ministério entrou em contato com a Meta para pedir o bloqueio de cerca de 5.300 anúncios fraudulentos.

Golpes em redes sociais

Golpes financeiros não são novos na história. E, assim como várias coisas, eles também foram amplificado pelo potencial da internet.

O tipo de golpe mais comum encontrado é o phishing, em que criminosos criam uma página falsa de um serviço existente que faz com que vítimas enviem a eles seus dados bancários.

Uma nova modalidade desse esquema, chamada pig butchering, está se tornando comum nos últimos meses. O golpe é similar ao phishing, mas um dos criminosos finge ser outra pessoa e tenta criar uma falsa intimidade com a vítima para convencê-la a dar dinheiro para o esquema.

A recomendação dos especialistas é para sempre confirmar a identidade das páginas visitadas, incluindo a URL. Outra dica é fazer pesquisas independentes para garantir que uma oferta que pareça ser boa demais é real. Por fim, alguns anti-vírus já são capazes de identificar páginas falsas e marca-las como phishing.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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