Instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central veem o dólar mais caro nos próximos quatro anos. Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (24) pelo BC, as previsões de cotação da moeda americana pioraram em quase todos os cenários.
O mercado acredita que 2020 irá fechar com dólar a R$ 5,30. O valor é maior do que os R$ 5,20 registrados na consulta da última semana. Em 2021, a projeção de piora é ainda mais acentuada, com expectativa de dólar a R$ 5,20. Há uma semana, esperava-se cotação na casa dos R$ 5,05.
A piora na sensação do mercado vem após uma semana difícil para o real. A moeda brasileira acumulou vários dias com o pior desempenho do mundo dentre as 30 de uma cesta de moedas.
O dólar abriu na quinta-feira (20) a R$ 5,63 após fechar em alta de R$ 5,55 na quarta-feira (19). Mas, logo atingiu R$ 5,67. Após leilão de contratos de swaps cambiais, a moeda americana encerrou a R$ 5,62. Do mesmo modo, manteve o patamar na sexta-feira (21).
Nesta segunda-feira (24), o dólar volta a cair em meio a dados positivos sobre a situação pandêmica nos Estados Unidos.
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Dólar não cairá mais para menos de R$ 5 pelos próximos anos
Operadores do mercado ouvidos pelo Banco Central continuam achando que o dólar não deverá mais cair para menos de R$ 5 no futuro próximo. O relatório mais recente aponta a mesma projeção de R$ 5 para 2022. Mas, piora a expectativa para o ano seguinte. Em 2023, espera-se que o dólar volte a subir para R$ 5,10 até o final daquele ano. Há uma semana, no entanto, o mercado indicava que a moeda manteria o patamar. Os dados são referentes à mediana de médio prazo obtida pela consulta do Banco Central.
No agregado, o cenário é um pouco mais otimista, com projeção de dólar a R$ 5 já ano que vem e a R$ 4,80 em 2021. Para este ano, porém, o consenso sob qualquer óptica é de que o real não se recupere mais a ponto de comprar um dólar por menos de R$ 5,20.
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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