Ver mais

Melhor que BTC? MicroStrategy teria lucrado US$ 1,6 bi a mais se investisse em ETH

2 mins
Atualizado por Anderson Mendes

Maior detentora de Bitcoin (BTC) entre as companhias de capital aberto, a MicroStrategy já conseguiu grandes lucros com o ativo. Porém, dados mostram que o resultado seria melhor se ela investisse em outras criptomoedas.

A gigante de serviços de software e seu antigo CEO, Michael Saylor, se tornaram figuras carimbadas no mundo critpo desde que a companhia passou a fazer aquisições milionários de BTC em 2020. Desde então, a MicroStrategy chegou a emitir títulos e fazer empréstimos para realizar novos aportes no ativo.

No total, a empresa investiu quase US$ 4 bilhões, possuindo 130.000 Bitcoins em seus balanços. Apesar de já possuir um grande lucro não realizado com o ativo, esses investimentos estão dando atualmente um prejuízo de US$ 1,3 bilhão. Mesmo assim, a companhia segue confiante em sua estratégia, mesmo com o preço de suas ações tendo caído à medida que o BTC entrava em seu ciclo de baixa atual.

Saylor, que deixou o cargo de CEO para focar nos planos da empresa com o Bitcoin, segue plenamente confiante que a criptomoeda dará a volta por cima. O empresário continua usando seu Twitter para anunciar “as boas novas” do Bitcoin, dizendo no mês passado que não há algo melhor que o ativo.

Porém, análises de preços mostram que a companhia poderia ter lucros maiores se investisse em determinadas altcoins ao invés do BTC.

E se…?

De acordo com a ferramenta de análises BlockChain Center.net, a MicroStrategy poderia ter um saldo de US$ 5,6 bilhões se tivesse usado os seus recursos para acumular Ethereum (ETH). O valor é mais que o dobro das suas reservas atuais de BTC, que são de US$ 2,62 bilhões.

Os valores seriam ainda maiores se a companhia e Saylor tivessem apostado em outros ativos. A Solana (SOL), por exemplo, possui uma valorização de quase 900% desde agosto de 2020, quando ocorreu a primeira grande compra de BTC. O Bitcoin, por sua vez, acumula atualmente uma alta de aproximadamente 100% neste período.

Um retorno ainda maior ocorreria caso Saylor desse um All In na Dogecoin (DOGE), que acumula uma valorização de mais de 4.500% desde agosto de 2020. Porém, é preciso ressaltar que o empresário, que já possui diversos críticos contra as suas iniciativas, seria taxado de louco e provavelmente enfrentaria resistência dos demais sócios da MicroStrategy se investisse bilhões numa memecoin.

  • Não entendeu algum termo do universo Web3? Confira no nosso Glossário!
  • Quer se manter atualizado em tudo o que é relevante no mundo cripto? O BeInCrypto tem uma comunidade no Telegram em que você pode ler em primeira mão as notícias relevantes e conversar com outros entusiastas em criptomoedas. Confira!
  • Você também pode se juntar a nossas comunidades no Twitter (X)Instagram e Facebook.

BTC será superado?

Casos como este dão munição para aqueles que acreditam que o Bitcoin eventualmente será superado por uma altcoin, perdendo seu posto de maior criptomoeda do mundo. O maior candidato até o momento é o Ethereum, especialmente após a sua rede passar pelo The Merge.

Sendo a principal blockchain usada para dApps e projetos voltados para tokens não fungíveis (NFTs) e finanças descentralizadas (DeFi), o Ethereum possui agora como trunfo ser mais sustentável do que o Bitcoin.

Porém, muitos continuam compartilhando a visão de Saylor e da MicroStrategy de que o BTC possui melhores fundamentos do que as demais altcoins, em especial sua maior descentralização e mecanismo deflacionário. Ainda pode pesar em favor da moeda o fato dela ser vista como uma commodity para os principais órgãos reguladores ao redor do mundo, algo que não ocorre com tanta clareza em relação ao ETH.

Melhores plataformas de criptomoedas | Abril de 2024

Trusted

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.

4d198a1c7664cbf9005dfd7c70702e03.png
Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
READ FULL BIO
Patrocinados
Patrocinados