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Google atualiza app de 2FA. Criptomoedas estão em risco?

2 mins
Por Josh Adams
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Uma nova atualização do aplicativo Authenticator do Google permite o backup de códigos únicos.
  • Isto gerou preocupações sobre a sincronização na nuvem e possíveis riscos de segurança.
  • O tráfego de dados durante a sincronização entre os dispositivos não é criptografado.
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Investidores cripto estão ficando alarmados com uma nova atualização do aplicativo autenticador de dois fatores (2FA) do Google. Os críticos dizem que isso coloca suas criptomoedas em risco.

O Google lançou recentemente uma atualização para seu aplicativo Authenticator. Seu produto, usado para autenticação de 2 fatores (2FA) em vários sites e serviços, é um dos mais populares do mercado.

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Portadores de criptomoedas reagem ao novo 2FA do Google

A atualização permite o backup seguro de códigos únicos (OTPs) para a conta do Google de um usuário. Isso resolve um problema antigo com o aplicativo, em que a perda do dispositivo com o autenticador instalado significaria a perda de acesso a todos os serviços habilitados para 2FA.

No entanto, uma segunda preocupação foi levantada por dois especialistas em segurança cibernética. O tráfego durante a sincronização entre dispositivos não é criptografado. Isso permite que o Google visualize os segredos e sementes armazenados em seus servidores.

Fonte: Mysk

Se houver uma violação de dados ou alguém obtiver acesso à conta do Google, todos os segredos 2FA podem ser comprometidos. O Google também pode ver quais serviços online os usuários usam, e pode usá-los para anúncios personalizados.

Embora esta atualização possa parecer uma conveniência para alguns, ela também levantou preocupações sobre a sincronização na nuvem e o potencial para aumentar os riscos de segurança.

Muitas exchanges de criptomoedas exigirão que os usuários configurem 2FA para acessar suas contas ou sacar fundos. Além disso, os provedores de carteira digital também podem exigir que os usuários usem 2FA para acessar suas carteiras ou enviar fundos.

O problema: OTP com armazenamento em nuvem

A principal preocupação é que a atualização facilite o acesso de hackers a serviços habilitados para 2FA.

Agora, o armazenamento de one-time passwords (OTPs) ocorre na conta do Google do cliente. Ou seja, um hacker que obtém acesso à conta pode acessar todos os serviços usando o aplicativo do Google.

Embora o uso de senhas fortes e outras medidas de segurança possam reduzir o risco, isto ainda é motivo de preocupação.

Por fim, o Google observou que esse recurso é opcional e pode ser desativado se os usuários preferirem não usar a sincronização na nuvem. Além disso, os usuários podem ter um dispositivo separado para seu aplicativo de autenticação, sem outros aplicativos ou dados armazenados nele.

Isso também ajudará a reduzir o risco de segurança.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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