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Genesis pede mais tempo para pagar exchange dos irmãos Winklevoss

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • O CEO interino da Genesis, Derar Islim, disse que a companhia precisa de mais tempo para conseguir pagar sua dívida com a Gemini.
  • Exchange dos irmãos Winklevoss emprestou fundos de seus clientes para a corretora cripto, não conseguindo pagar os retornos prometidos após a Genesis suspender seus saques.
  • Clientes da Gemini entraram com uma ação coletiva contra os irmãos Winklevoss.
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O CEO interino da Genesis, Derar Islim, disse que a companhia precisa de mais tempo para conseguir pagar sua dívida com a Gemini, exchange criada por Cameron e Tyler Winklevoss.

Em comunicado divulgado na quarta-feira (4), o chefe executivo da corretora de ativos digitais disse que sua equipe segue tentando “encontrar uma solução para nossos negócios de intermediação de empréstimos e empréstimos e alcançar o melhor resultado para todos os clientes afetados”. Segundo Islim, um tempo adicional é necessário devido a complexidade da situação.

Os problemas da Genesis começaram após o colapso da FTX, em novembro de 2022. No mesmo período, a corretora se viu forçada a suspender os saques de seus usuários, o que afetou profundamente os negócios da Gemini.

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Problemas da Genesis levam Winklevoss a justiça

Um dos principais produtos oferecidos pela Gemini é uma poupança de alto rendimento, o Trust Earn. Para pagar os retornos prometidos, a exchange emprestou os valores depositados de seus clientes para a Genesis.

Com a corretora precisando suspender seus saques, a Gemini teve que fazer o mesmo, impossibilitando os usuários de retirar seus fundos e rendimentos da poupança. Prontamente, os clientes da exchange entraram com uma ação coletiva contra a empresa e os irmãos Winklevoss, alegando fraude.

Em resposta, Cameron Winklevoss escreveu uma carta aberta a Barry Silbert, CEO da Digital Currency Group (DCG), empresa controladora da Genesis, acusando-o de atuar com má fé. Cameron afirma que a corretora deve US$ 1,675 bilhão para a Gemini – informação negada por Silbert.

Riscos para todo o mercado

A crise da Genesis pode trazer efeitos negativos não apenas para os irmãos Winklevoss e a Gemini, mas para todo o mercado cripto. Isso porque a DCG controla diversos grupos desta indústria, como a mineradora Foundry e o site de notícias Coindesk. No entanto, o braço do grupo que mais pode apresentar riscos é o Grayscale.

A gestora de fundos cripto se encontra em difícil situação, com grande parte dos seus produtos de investimento sendo negociados por valores bem abaixo das criptomoedas que eles representam. Nesta semana, o Ethereum Trust (ETHE) atingiu o desconto recorde de 60%. Ou seja, os usuários que recorreram ao fundo para ter exposição ao ETH estão vendo seus investimentos estarem 60% abaixo do valor real da criptomoeda.

A DCG possui participação considerável nestes fundos, que por sua vez são grandes detentores de criptomoedas. Somente o Bitcoin Trust (GBTC) possui mais de 630 mil unidades de Bitcoin. Caso a controladora seja obrigada a liquidar suas posições para solucionar a crise de liquidez da Genesis, essas vendas em massa podem impactar o preço de diversos ativos, o que pode intensificar o inverno cripto atual.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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