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FTX com problemas no Japão e Bahamas após crise de liquidez

2 mins
Por Rahul N.
Traduzido Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A Agência de Serviços Financeiros (FSA) do Japão pediu à FTX para interromper as operações.
  • As autoridades das Bahamas, onde a FTX está sediada, também congelaram os ativos da exchange.
  • Um projeto de lei apoiado por Sam Bankman-Fried ainda é considerado pelos senadores dos EUA.
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Autoridades do Japão pediram à FTX para suspender suas operações. Já as das Bahamas congelaram os ativos da exchange.

Reguladores em vários países estão examinando a FTX após seu colapso. O governo do Japão ordenou que a subsidiária local da exchange suspendesse algumas operações. Autoridades das Bahamas fizeram o mesmo.

A Agência de Serviços Financeiros (FSA) do Japão tomou medidas administrativas contra a unidade japonesa da FTX. Referia-se à situação financeira precária da exchange,

“Houve relatos de que a FTX Trading Limited está enfrentando incertezas de crédito. É necessário tomar todas as medidas possíveis para evitar uma situação em que os interesses de credores e investidores sejam prejudicados pela saída para as empresas coligadas da empresa. Portanto, esta situação de nossa empresa não é reconhecida como tendo o sistema necessário para cumprir adequadamente [suas obrigações financeiras].”

A FTX também tem uma ordem de suspensão de um mês emitida pelo Kanto Local Finance Bureau. A suspensão durará até 9 de dezembro. A razão por trás da ordem foi que a FTX “aceitou depósitos enquanto congelava saques de ativos depositados, sem dar explicações adequadas aos usuários”.

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A FTX emitiu um comunicado seguindo a ordem, dizendo que estava seguindo a orientação das autoridades japonesas. Ele está colocando a exchange no modo somente fechado.

Bahamas congela ativos da FTX

As Bahamas também tomaram medidas contra a FTX, congelando os ativos da exchange, bem como aqueles vinculados a “partes relacionadas”.

O comunicado oficial destacou que as autoridades estavam cientes de “declarações públicas sugerindo que os ativos dos clientes foram maltratados, mal administrados e/ou transferidos para a Alameda Research”.

A FTX está sediada nas Bahamas. A bolsa só reabriu recentemente os saques no país. Com o congelamento de ativos, a bolsa está cada vez mais próxima de uma implosão completa.

Um relatório recente também mostrou que a Alameda Research detinha grandes quantidades do token FTX. Isso despertou preocupações, pois a atenção também estava caindo em transações incomuns em torno da FTX e da Alameda.

Senadores dos EUA avançam com projeto de lei de criptomoedas

Enquanto a FTX de Sam Bankman-Fried está caindo, os Estados Unidos avançam com um projeto de lei apoiado pelo CEO da FTX. Os senadores planejam avançar com o projeto de lei, que estabeleceria mais supervisão no mercado de criptomoedas. Isso também inclui o setor financeiro descentralizado (DeFi).

O projeto de lei causou alguma controvérsia, pois alguns o viram como “matanto o DeFi” enquanto desfilava como uma solução que levava à clareza regulatória e à proteção do consumidor.

A crítica foi que Bankman-Fried estava apoiando um projeto de lei que efetivamente baniria o DeFi. A essência disso é que o projeto forçaria os protocolos DeFi a operar como exchanges centralizadas, derrotando seu próprio propósito.

Esse plano recebeu fortes críticas no Twitter, pois muitos alegaram que as políticas seriam autodestrutivas.

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Thiago Barboza
Sound Designer de profissão e apaixonado por comunicação, Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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