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FTT é mais legítimo que a maioria dos tokens, diz Sam Bankman Fried

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Em sua mais recente entrevista, Sam Bankman-Fried defendeu o token nativo da FTX (FTT).
  • Token seria melhor do que a maioria das outras criptomoedas, segundo o executivo.
  • SBF afirma que foi coagido a incluir a FTX US na declaração de falência do Grupo FTX.
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Em sua mais recente entrevista, Sam Bankman-Fried defendeu o token nativo da FTX (FTT), mesmo com o ativo sendo um dos pivôs do crash da exchange.

A jornalista Tiffany Fong publicou em seu canal no YouTube na terça-feira (29) o áudio de uma entrevista feita com SBF no dia 16 de novembro. Nela, o agora persona non grata da indústria cripto comenta sobre o colapso do seu império e acusações que tem sofrido desde então.

Sam Bankman Fried em defesa do FTT

Entre os comentários que mais chamaram a atenção, está a defesa ao FTT. O token nativo da exchange foi um dos precursores da sua derrocada, especialmente após o CEO da Binance, Changpeng Zhao (CZ), anunciar que liquidaria suas posições no ativo.

A decisão causou uma onda de medo no mercado, contribuindo para a desvalorização do ativo e os saques em massa que deixaram a FTX insolvente. Como resultado, a criptomoeda que era negociada a US$ 25 no início do mês desabou para os atuais US$ 1,35.

Apesar disso, SBF acredita que o ativo ainda tem valor, especialmente por ser mais “sustentado economicamente do que a mèdia de [outros] tokens”. Isso se deve, na sua visão, ao mecanismo de compra e queima realizado no ativo.

Ele ainda discorda de quem acredita que o preço do token desabou devido as chamadas de margem que a FTX e a Alameda tinham, nas quais o token foi usado como garantia, ou devido a sua falta de liquidez. Segundo Sam Bankman Fried, o que ocasionou a venda em massa foi o mercado deixar de acreditar no ecossistema da exchange.

Rebatendo acusações

Durante a entrevista, Fong indagou Bankman-Fried sobre alegações de que ele teria alterado os registros financeiros da FTX. Anteriormente, matérias afirmavam que o empresário havia transferido fundos dos clientes da exchange para a Alameda, com os montantes sendo usados pela mesa de operações da empresa.

Uma matéria da Reuters afirma que o chefe de engenharia da FTX, Gary Wang, teria criado um “backdoor” capaz de transferir os fundos dos clientes sem o consentimento dos mesmo. Sobre isso, o ex-CEO da FTX disse “eu certamente não estava construindo um backdoor no sistema. Eu não sei exatamente a que eles estão se referindo.”

Porém, relatórios e análises mostram que os verdadeiros lucros que as empresas de SBF tinham eram bem menores do que os divulgados, assim como o total de ativos em posse da FTX.

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SBF afirma ter sido coagido a declarar falência da FTX US

A declaração de falência da FTX, feita no dia 11 de novembro, incluia todas as empresas do ecossistema da exchange, inclusive sua subsidiária nos Estados Unidos. Acontece que um dia antes, Sam Bankman-Fried disse que a FTX US não corria riscos de solvência.

À este respeito, o executivo disse que foi coagido a incluir a FTX US, apesar de não dizer quem forçou ele a tomar essa decisão. Nos dias que sucederam a queda de seu império, o empresário se mostrou arrependido de ter tomado essa decisão e de ter deixado o cargo de CEO da exchange.

Bankman-Fried ainda postou tweets polêmicos e indiretas ao CEO da Binance. Como resposta, CZ disse que ele deveria focar nos problemas da FTX e que somente um “psicopata” teceria estes comentários.

Sobre a FTX US, SBF garante que os fundos dos clientes da empresa estão totalmente garantidos, e que eles terão os seus ativos de volta.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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