A Fidelity International planeja lançar um fundo de mercado monetário que poderá ser negociado em blockchain. Assim, isso sinaliza um momento chave para investidores que exploram soluções financeiras inovadoras.
Essa iniciativa soma-se à crescente tendência de instituições de finanças tradicionais (TradFi) usarem blockchain para ampliar seu alcance de mercado e acelerar transações financeiras.
Fidelity planeja fundo negociado em blockchain
A empresa protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), detalhando seus planos para o futuro fundo de mercado monetário tokenizado. Isso marca um passo importante na integração de instrumentos TradFi com a tecnologia blockchain, que é crítica nesta era de velocidade e eficiência.
Na verdade, a Fidelity se juntou à Rede de Colateral Tokenizado (TCN) do JPMorgan em junho. A iniciativa serviu como um piloto para a tokenização de seu próprio fundo de mercado monetário com os Ativos Digitais Onyx do banco. A empresa também colaborou com Chainlink e Sygnum no início de julho para tokenizar US$ 6,9 bilhões em dados do Fundo de Liquidez Institucional da Fidelity.
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Esse crescente interesse em alavancar a blockchain em fundos de mercado monetário ocorre em meio a um esforço mais amplo para aumentar a transparência e reduzir custos, ao mesmo tempo que oferece aos investidores novas formas de gerenciar seus ativos. Portanto, o futuro fundo tokenizado negociado em blockchain da Fidelity poderá atrair a atenção de investidores institucionais e de varejo.
A recente movimentação reflete a crescente demanda por produtos financeiros digitais e também serve como um testemunho do compromisso da Fidelity em adotar tecnologia e melhorar as entregas aos clientes. A abordagem proativa da empresa posiciona-a entre os players de TradFi na vanguarda das finanças contemporâneas.
Fidelity já está em blockchain
Pioneiros como BlackRock e Franklin Templeton já ingressaram no espaço blockchain. O fundo tokenizado proposto pela Fidelity se assemelha bastante ao produto BUIDL da BlackRock, que atraiu mais de US$ 500 milhões devido ao crescente interesse dos investidores.
Esses desenvolvimentos sugerem uma evolução imparável entre TradFi, que trará transações mais rápidas e mais transparência para o setor financeiro. Ele oferece uma plataforma robusta, integrando habilmente a estabilidade dos fundos de mercado monetário tradicionais com as vantagens da tecnologia blockchain.
Violação de dados exige protocolos de segurança aprimorados
Enquanto isso, a Fidelity também enfrenta desafios relacionados à segurança de dados, ilustrando as complexidades envolvidas na adoção de novas tecnologias. Em um incidente recente, a Fidelity, que também é emissora de um ETF de criptomoedas, sofreu uma violação de dados. O ataque afetou as informações pessoais de mais de 77 mil dos 51,5 milhões de clientes da empresa.
O perpetrador acessou nomes de clientes, entre outros identificadores pessoais, a partir de 17 de agosto. Eles se aproveitaram de duas contas de clientes recentemente estabelecidas. No entanto, ele perdeu acesso após a descoberta em 19 de agosto, com ajuda de “especialistas em segurança externos”. Ele não acessou nenhuma conta da Fidelity, entretanto a empresa notificou os clientes sobre o incidente.
Com este aviso, a empresa se comprometeu a oferecer aos 77 mil clientes afetados dois anos de serviço gratuito de monitoramento de crédito e restauração de identidade, com o objetivo de “detectar qualquer atividade incomum que possa afetar sua situação financeira pessoal”.
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Em suma, essa marca a quarta violação de dados da Fidelity em 12 meses. Outros incidentes foram relatados nos dias 4 de março, 18 de março e 19 de julho. Conforme a Fidelity navega por esse novo território em finanças digitais, ela também deve priorizar medidas de segurança.
Além disso, o mundo pode estar à beira de uma grande mudança nas finanças globais à medida que players renomados adotam blockchain.
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