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Entenda como Chainlink e Fidelity querem tokenizar fundo de US$ 6,9 bilhões

2 mins
Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • Chainlink faz parceria com a Fidelity e a Sygnum para tokenizar US$ 6,9 bilhões em dados do Institutional Liquidity Fund da Fidelity.
  • A colaboração exemplifica a aplicação prática da tecnologia blockchain, aprimorando a transparência do gerenciamento de ativos digitais.
  • O cofundador da Chainlink, Sergey Nazarov, considera a tokenização de fundos a maior tendência de ativos digitais, impactando a gestão global de ativos.
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A Chainlink, uma camada de abstração de blockchain, fez uma parceria com a Fidelity International e a Sygnum para tokenizar US$ 6,9 bilhões em dados de ativos do Institutional Liquidity Fund da Fidelity. A empresa chama essa parceria de um caso de uso de produção de referência para ativos tokenizados.

Assim, essa colaboração entre a Chainlink, a Fidelity International e a Sygnum exemplifica a aplicação prática da tecnologia blockchain. Além disso, ela estabelece um precedente para futuros desenvolvimentos no gerenciamento de ativos digitais.

A colaboração, anunciada hoje no Fórum Point Zero, revela que a Sygnum, um grupo bancário cripto, tokenizou US$ 50 milhões das reservas de tesouraria da empresa Matter Labs. Essas reservas são mantidas no fundo do mercado monetário da Fidelity International e foram emitidas na blockchain ZKsync, um participante do programa Chainlink SCALE.

No centro dessa iniciativa estão os dados do Valor Líquido dos Ativos (NAV), um componente crucial no setor de fundos tradicionais. Por meio da tecnologia da Chainlink, os dados do NAV podem ser relatados com precisão e sincronizados on-chain de forma segura e automatizada. Consequentemente, isso proporciona transparência em tempo real e acesso a dados históricos, o que aprimora a tomada de decisões para o mercado mais amplo.

Leia mais: Como comprar Chainlink (LINK) e tudo o que você precisa saber

Sergey Nazarov, cofundador da Chainlink, destacou a importância desse desenvolvimento.

“A tokenização de fundos é provavelmente a maior tendência de ativos digitais que está ocorrendo atualmente, e é uma grande confirmação de que as empresas globais de gestão de ativos estão entrando nesse mercado em crescimento. O alcance global e os benefícios de eficiência dos fundos tokenizados são muito maiores do que os métodos tradicionais e, com o tempo, se tornarão a forma como todo o setor de gestão de ativos opera”, disse Nazarov.

Após o anúncio, o preço do token da Chainlink (LINK) aumentou 2% em poucos minutos. No entanto, o aumento foi de curta duração. Atualmente, o token está sendo negociado a cerca de US$ 14,48.

Desempenho de preço da Chainlink (LINK)
Desempenho do preço do Chainlink (LINK). Fonte: TradingView

Conforme explicado por Nazarov, a tokenização envolve a conversão de direitos sobre um ativo em um token digital na blockchain. Esse processo facilita a liquidação atômica, o que torna a conclusão da transação instantânea, em vez de levar dias. Além disso, permite um gerenciamento de garantias mais eficiente ao reduzir o tempo de limbo dos ativos, melhorando assim a utilização do capital.

Por fim, Nazarov vê a tokenização completa do valor – de ações a private equity e commodities – como uma mudança inevitável. Ele prevê essa transformação como uma mudança significativa de paradigma na gestão de valores a cada cinquenta anos, destacando a transição de registros digitais e em papel para contratos inteligentes baseados em blockchain.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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