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Fed sobre pressão após colapso da FTX

2 mins
Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • As senadoras Elizabeth Warren escreveram uma carta para o presidente do Fed, pedindo mais informações sobre o envolvimento dos grandes bancos do país com a FTX e demais empresas cripto.
  • "As relações dos bancos com as empresas criptográficas levantam questões sobre a segurança e solidez do nosso sistema bancário", observam as democratas.
  • Presidente do Fed não deve ser o único burocrata a herdar alguns problemas do caso FTX.
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Duas senadoras dos Estados Unidos escreveram uma carta para o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, pedindo mais informações sobre o envolvimento dos grandes bancos do país com a FTX e demais empresas cripto.

Em carta apresentada na quarta-feira (07), as democratas Elizabeth Warren e Tina Smith, eleitas pelos estados de Massachusetts e Minnesota, respectivamente, indagam se o Fed tem conhecimento dos riscos que o mercado de criptomoedas oferece para o sistema bancário do país.

Documentos também foram enviados para Martin Gruenberg, presidente interino da Federal Deposit Insurance Corporation, e o controlador interino da moeda, Michael Hsu.

“As relações dos bancos com as empresas criptográficas levantam questões sobre a segurança e solidez do nosso sistema bancário e destacam possíveis brechas que as empresas criptográficas podem tentar explorar para obter mais acesso aos bancos”, observam as senadoras no documento.

Crash da FTX dando munição

Segundo Warren, e Smith o crash recente da FTX deixou claro que “as empresas cripto podem ter laços mais estreitos com o sistema bancário do que o entendido anteriormente”. De fato, a derrocada da exchange deu munição para os burocratas não simpatizantes de toda a indústria.

As duas senadoras, juntamente com Richard Durbin, eleito por Illinois, pediram para que a Fidelity descartasse seus planos de investimento envolvendo o Bitcoin (BTC) anteriormente. Além disso, Warren já havia pedido para o Departamento de Justiça (DoJ) investigar a falência das companhias comandadas por Sam Bankman-Fried.

Ao que tudo indica, o cerco da democrata contra a indústria cripto não irá parar. No documento endereçado para o presidente do Fed, consta um investimento de US$ 11,5 milhões que a Alameda Research, empresa co-irmã da FTX, realizou no banco Moonstone, sediado em Washington. Ainda é enfatizado que outras instituições bancárias dos EUA se encontram em posições fortemente alavancadas devido aos seus investimentos em criptomoedas.

De fato, Wall Street tem visto o inverno cripto atual como um ótimo momento de “comprar na baixa”. Nesta semana, o Goldman Sachs manifestou o desejo de investir ou adquirir empresas do setor, já tendo iniciado o processo de devida diligência para diversas companhias.

Já em relação ao FED, o presidente da instituição não deve ser o único a ter que arcar com alguns problemas referente ao caso FTX. Um importante advogado disse recentemente que o chefe da SEC, Gery Gensler, precisa ser responsabilizado pela queda da exchange.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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