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Fan tokens disparam às vésperas da Copa do Mundo

3 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • Fan tokens de futebol tiveram um aumento nos preços em antecipação à Copa do Mundo.
  • O início do evento pode trazer volatilidade aos fan tokens.
  • NFTs e metavero também estão atraindo os apaixonados por futebol.
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O preço de diversos ativos cripto dispararam às vésperas da Copa do Mundo. Criptomoedas, fan tokens, e NFTs relacionados a futebol tiveram um aumento de preço surpreendente na última semana.

Os fan tokens FPFT, do Peru, SNFT, da Espanha, e BFT, do Brasil, subiram 33%, 19,4% e 13,5%, respectivamente, conforme dados da CoinGecko. O fan token da seleção argentina também subiu 10%.

Fan tokens disparam às vésperas da Copa do Mundo
Fonte: Imagem de divulgação FIFA

Às vésperas da Copa do Mundo do Catar, torcedores ao redor do mundo se preparam para aquele que é o maior evento esportivo da categoria. O entusiasmo com o início de mais uma Copa do Mundo, tem elevado as expectativas dos torcedores em relação a seus times e seleções.

Essa euforia parece estar afetando os investimentos.

Neste ano, a Copa do Mundo, que habitualmente acontece nos meses de junho e julho, terá início no dia 20 novembro no Catar, devido às altas temperaturas do país do Oriente Médio. A competição pode trazer mais volatilidade para os fan tokens.

Criptomoedas não oficiais aproveitam o hype

Aproveitando o engajamento dos torcedores com a competição, foi lançada a criptomoeda Fifa Inu (FINU) para homenagear a Copa do Mundo do Qatar. A moeda valorizou 67% nas cinco primeiras horas, porém não tem relação alguma com a entidade máxima do futebol que organiza a Copa do Mundo.

A página da criptomoeda no CoinMarketCap exibe uma mensagem alertando os investidores sobre o risco:

“Por favor, tenha cuidado antes de tomar qualquer ação e faça suas pesquisas. Observe que a Fifa Inu não é afiliada à FIFA. Como sempre, faça sua pesquisa”.

Já na página oficial da FIFA Inu o token é descrito como “criada com a ideia de estabelecer uma amizade positiva com a comunidade esportiva mundial, especialmente os fãs de futebol e os amantes de animais de estimação”. Além da FIFA, a criptomoeda faz uma referência aos cachorros Shiba Inu.

Criar uma criptomoeda ou token é relativamente simples e nem todas representam um investimento sério com fundamentos sólidos. Um exemplo é o token SQUID, criado em homenagem a série Round 6 da Netflix que se popularizou rapidamente. No entanto, se mostrou um esquema de “pump and dump, uma fraude financeira que gerou prejuízo a diversos investidores que compraram o token.

Experiência estendida com NFTs e metaverso

Além dos fan tokens e das criptomoedas, os tokens não fungíveis (NFT) e o metaverso também serão utilizados explorados nessa Copa do Mundo de forma a proporcionar experiências únicas para os fãs do futebol.

Em setembro, a FIFA lançou a plataforma FIFA+ Collect para comercialização de NFTs colecionáveis no blockchain Algorand, parceiro oficial da FIFA na Copa do Mundo do Catar. De acordo com a entidade os NFTs seriam um complemento e evolução dos álbuns de figurinhas comuns.

“Assim como recordações e figurinhas, esta é uma oportunidade acessível para os fãs de todo o mundo se envolverem com seus jogadores favoritos, momentos marcantes e muito mais em novas plataformas”, disse o diretor de negócios da FIFA, Romy Gai.

Cada pacote de colecionáveis custa em torno de US$5 e os cards revelam, ao invés de imagens estáticas de jogadores, vídeos de jogadas marcantes da história do futebol. Os vídeos são selecionados de forma aleatória e podem variar o grau de raridade.

Espera-se que novas jogadas sejam adicionadas na plataforma à medida que a Copa do Mundo do Catar acontece.

No meio de outubro, a FIFA lançou seu ecossistema virtual, o ‘FIFA World’, no metaverso Roblox. A ideia é atrair novos fãs de futebol por meio de jogos, experiências imersivas e recompensas exclusivas. A entidade promete continuar desenvolvendo experiências interativas de futebol para os torcedores e lançar desafios free-to-play para ganhar recompensas.

Na semana passada a Exame noticiou o lançamento da coleção de NFTs do atacante da seleção brasileira Neymar. O jogador entrou para o mundo dos NFTs em janeiro deste ano, quando desembolsou cerca de US$ 1 milhão para comprar duas unidades da coleção Bored Ape Yacht Club (BAYC). Agora o craque decidiu ir além.

Em suas redes sociais, o atacante afirmou que “todos vocês sabem quanto eu amo a minha coleção NFT. E agora finalmente meu projeto pessoal da Web3 vai sair, e eu estou muito animado para todos vocês conhecerem”.

Os NFTs de Neymar irão integrar um metaverso chamado Beast Mode desenvolvido pela NFTStar. A plataforma pertence a The9 Limited, empresa de tecnologia dos Estados Unidos, e o metaverso contará com o lançamento de NFTs divididos em capítulos.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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