Um novo golpe que promete altos retornos teria o envolvimento de ex-líderes da Unick, empresa investigada pela Polícia Federal por crime de pirâmide financeira. Segundo Jornal NH, de Novo Hamburgo-RS, pessoas envolvidas no esquema com uso de criptomoedas estariam visando pequenos investidores “desesperados por dinheiro”.
O esquema segue um roteiro conhecido entre os crimes de estelionato. Um grupo reúne potenciais vítimas em “grupos da prosperidade” e pedem depósitos em troca de rendimentos de pelo menos oito vezes.
Segundo fontes ouvidas pelo jornal, os criminosos estariam visando pequenas quantias, entre R$ 50 e R$ 100. Um dos grupos de maior alcance e que traria os ex-integrantes da Unick teria origem em Estância Velha, um município a 54 km de Porto Alegre. As vítimas, no entanto, estariam sendo visadas em diversas cidades do sul do país.
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Como o golpe funciona
O golpe envolveria um esquema de pirâmide conhecido como Manda da Prosperidade. Com o discurso de suposta rede de ajuda, os golpistas criariam grupos no WhatsApp nos quais pediriam aportes pequenos para participar. Para ganhar, cada pessoa deveria indicar outras duas.
As pessoas estão procurando o que fazer, angustiadas, e se tornam presas fáceis. Foi assim com muitas que conheço. Uma pessoa conhecida me chamou pelo WhatsApp e disse que era bom negócio. Respondi que não queria, mas insistiu, dizendo que a mãe e parentes tinham ganho. Pensei que era familiar, entre amigos, e aceitei.
Caso Unick

Outras empresas acusadas de pirâmide também visam pequenos valores

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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