A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu na quarta-feira (21), a autorização de mais de 800 administradores de carteiras, incluindo Tiago Reis.
Fundador da Suno Research, ele também se destaca por suas críticas ao Bitcoin e às criptomoedas. Assim, a decisão foi tomada devido à falta de entrega do Formulário de Referência, obrigatório para o exercício da atividade.
Tiago Reis: de crítico do Bitcoin à suspensão pela CVM
A CVM justificou a suspensão pela falta de entrega do Formulário de Referência relativo ao exercício 2022 e 2023, cujo prazo é até 31/03. Assim, o documento contém informações relevantes sobre a atuação dos administradores de carteiras. A autarquia ressaltou a importância da transparência e do cumprimento das normas para a proteção dos investidores.
A suspensão, que afeta tanto pessoas físicas quanto jurídicas, inclui nomes de peso do mercado, como José Berenguer, CEO do Banco XP, e Pedro Guimarães, que foi presidente da Caixa Econômica durante o governo de Jair Bolsonaro.
No entanto, os suspensos têm 12 meses para regularizar sua situação, mediante a entrega do formulário e o pagamento de multa. Caso contrário, terão seus registros cancelados, o que os impedirá de exercer a atividade de administração de carteiras.
A medida gerou grande repercussão, principalmente pela inclusão de Tiago Reis, figura polêmica conhecida por suas opiniões negativas sobre o Bitcoin e outras criptomoedas.
Nas redes sociais, Reis rebateu as críticas:
“Sou analista de investimentos. Está tudo certinho no site da Apimec. Não exerço a atividade de administrador de carteiras. Qualquer dúvida me chama.”
Além disso, enquanto alguns comemoraram a suspensão de Reis, outros criticaram a ação da CVM, considerando-a excessiva e indiscriminada.
Isenção de responsabilidade
Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.