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Crash da FTX impulsiona liderança da Binance. Exchange centralizará o mercado?

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • O crash da empresa de Sam Bankman-Fried abriu caminho para a Binance e a Coinbase.
  • Binance aumentou no mercado de negociações cripto nas CEXs de 82,7% para 87%.
  • Participação cripto-FIAT da Coinbase subiu de 22,8% para 40% após o colapso da sua rival.
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Dados mostram que a Binance e Coinbase aumentaram suas participações no mercado de criptomoedas após o colapso da FTX.

O crash da empresa de Sam Bankman-Fried abriu caminho para as duas companhias, segundo dados do The Block.

Maior corretora de criptomoedas do mundo em volume de negociações, a Binance atingiu neste mês de dezembro uma participação de 87% nas negociações cripto realizadas em exchanges centralizadas (CEXs). Em setembro, quando a sua rival ainda estava em pleno vigor, a porcentagem era de 82,7%.

Já a Coinbase viu a sua participação no mercado de negociações cripto envolvendo moedas fiduciárias (FIAT) disparar de 22,8% para 40% neste período.

O aumento nos números de ambas as companhias levantam mais questionamentos sobre até que ponto o mercado de criptomoedas é realmente descentralizado. Em março, um relatório da CryptoCompare já mostrava que 70% de todas as transações negociações envolvendo criptomoedas no mundo eram realizadas em apenas 15 exchanges centralizadas.

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Crash da FTX e seus problemas

Apesar da falência da FTX aumentarem as participações da Binance e Coinbase, o episódio também trouxe dores de cabeça para os gestores das duas empresas.

O CEO da Coinbase Brian Armstrong rapidamente veio a público para comunicar que sua companhia não tinha exposição ao FTT logo que a crise na sua rival se instaurou. Ele ainda aconselhou seus seguidores a não acreditarem nas justificativas dadas por Bankman-Fried.

Por estar sediada nos EUA e ser uma companhia listada em bolsa, a Coinbase ainda pode sofrer com o maior escrutínio regulatório gerado após o colapso da sua rival.

Já a Binance, além de ver o seu CEO sendo acusado de ser um dos responsáveis pela queda da FTX, ainda precisou lidar com diversas notícias que causaram uma onda de pânico nos seus usuários. A exchange precisou lidar com um volume de saques acima da média na semana passada, com muitos temendo que isso gerasse uma crise aos moldes da vista na FTX.

Apesar de minimizar a situação e garantir que sua empresa tem liquidez para realizar essas saídas, Changpeng Zhao admitiu para os seus funcionários que os próximos meses serão turbulentos.

Com o nível de dominância que ambas as exchanges possuem atualmente, crises e possíveis falências agravariam ainda mais o inverno que atingiu todo o mercado de criptomoedas este ano.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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