Ver mais

Coinbase procura nova casa após sofrer repressão nos EUA

2 mins
Por Harsh Notariya
Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • A Coinbase está planejando criar uma nova plataforma de negociação no exterior.
  • Os EUA estão reprimindo as empresas de criptomoedas após o colapso da FTX.
  • Funcionários do governo transferiram a culpa pelo fracasso do sistema bancário para a indústria cripto.
  • promo

A Coinbase quer estabelecer uma nova casa. A exchange estuda se mudar para fora dos EUA devido ao escrutínio mais rigoroso dos reguladores dos Estados Unidos à indústria cripto.

De acordo com fontes da Bloomberg, a Coinbase informou seus clientes institucionais sobre as intenções de estabelecer uma nova plataforma de negociação offshore. Isso se deve especialmente pelo rígido ambiente imposto por órgãos reguladores estadunidenses nos últimos meses.

Muitos usuários acreditam que os EUA perderão a inovação trazida ela indústria ao adotar esta postura.

“Se os EUA continuarem nesse caminho de evitar cripto… a inovação não ocorrerá nos EUA e se moverá para o exterior (Cingapura, Dubai, Índia, outros) Os EUA têm sido o centro da inovação tecnológica nas últimas 2 décadas porque não rejeitaram a tecnologia nos anos 2000 #Cripto”

Coinbase planeja diversificar no exterior

A maior exchange dos EUA deseja estabelecer um local alternativo. Emilie Choi, Diretora de Operações (COO), disse: “A expansão internacional continuará a ser uma parte essencial de como operamos”.

Ainda não há confirmação sobre a localização da nova plataforma, mas países como Reino Unido, Emirados Árabes Unidos e Hong Kong, todos mais abertos ao mercado cripto, são candidatos em potencial.

Anteriormente, o BeInCrypto informou que a Coinbase pretende expandir internacionalmente nas próximas oito semanas, com Singapura sendo escolhida para dar o ponta pé inicial.

A Coinbase escreveu em sua carta aos investidores do quarto trimestre: “Infelizmente, não estamos vendo os reguladores necessariamente acolhendo a transparência e a participação pública em sua elaboração de regras. As agências dos Estados Unidos, em particular, estão demonstrando uma postura desarticulada em relação às criptomoedas que está impulsionando a indústria para o exterior.”

  • Não entendeu algum termo do universo Web3? Confira no nosso Glossário!
  • Quer se manter atualizado em tudo o que é relevante no mundo cripto? O BeInCrypto tem uma comunidade no Telegram em que você pode ler em primeira mão as notícias relevantes e conversar com outros entusiastas em criptomoedas. Confira!
  • Você também pode se juntar a nossas comunidades no Twitter (X)Instagram e Facebook.

Repressão continua

À medida que os bancos amigáveis ​​às criptomoedas, como o Silicon Valley Bank, o Signature Bank e o Silvergate, entram em colapso, novos obstáculos para os negócios Web3 surgiram.

Alegadamente, os reguladores exigiram que os bancos que apresentassem propostas para o Signature Bank “desistissem de todos os negócios de criptomoedas”. Enquanto isso, alguns funcionários do governo culparam a indústria cripto pelo colapso dos bancos.

Como o banco preferido para criptomoedas, a falência do Silvergate Bank é decepcionante, mas previsível. Eu alertei sobre a atividade arriscada, se não ilegal, do Silvergate – e identifiquei graves falhas de due diligence. Agora, os clientes devem ser curados e os reguladores devem se posicionar contra o risco cripto.

De acordo com as partes interessadas do setor, o governo dos EUA lançou a Operação Choke Point 2.0 para reduzir o acesso bancário de empresas Web3. Essa postura anticripto dos EUA se intensificou após o colapso da FTX em novembro de 2022.

Melhores plataformas de criptomoedas | Abril de 2024

Trusted

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.

4d198a1c7664cbf9005dfd7c70702e03.png
Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
READ FULL BIO
Patrocinados
Patrocinados