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Clientes do Atlas Quantum Pedem Justiça Para Procurar Bitcoin em Hardwallets na Sede da Empresa

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Medida permitiria o recebimento de criptomoedas que estão presas na plataforma com saques em atraso.
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Um grupo de clientes do Atlas Quantum quer procurar Bitcoin na sede da empresa. Segundo consta no processo judicial, o pedido está relacionado a apreensão de hardwallets que supostamente armazenariam criptomoedas. Com o pedido, a sede da plataforma de arbitragem em Bitcoin poderia receber a visita de autoridades.
O pedido aparece como a única alternativa encontrada pelo grupo para receber as criptomoedas de volta. Os autos do processo mostram que os cinco usuários possuem mais de 6 unidades de Bitcoin no Atlas Quantum.

Grupo pede para justiça procurar Bitcoin na sede

O grupo de investidores que processa o Atlas Quantum pediu à justiça para encontrar Bitcoin na sede da organização. Os cinco investidores alegam que a medida permitiria o resgate das criptomoedas que encontram-se retidas na plataforma. No pedido, os clientes do Atlas Quantum sugerem que hardwallets devem ser apreendidos como forma de recebimento pelo Bitcoin preso no negócio. No entanto, a justiça não concedeu o “sequestro” das possíveis carteiras físicas de Bitcoin. A decisão judicial mostra que apreender as hardwallets não seria o suficiente para ter acesso as criptomoedas. A ação narra que sem as chaves de segurança, o acesso ao dispositivo não seria efetuado.
“Quanto ao pedido formulado em caráter alternativo, que pertine à busca e apreensão das hardwallets, não merece acolhimento. A uma, porque não há qualquer elemento nos autos que permitam ao Juízo a confirmação de que os ativos pretendidos encontrem-se nos dispositivos que se encontram na sede da empresa. A duas, porque os dispositivos são inúteis sem a senha/chave de acesso.”

Profissional para visitar o Atlas Quantum

A ação judicial publicada nesta quinta-feira (12) ainda menciona outro pedido do grupo de investidores do Atlas Quantum. Os usuários alegam que a devolução de Bitcoin poderia acontecer mediante a presença de um profissional qualificado a sede da empresa. Este profissional seria responsável por analisar os dados do Atlas Quantum em busca de Bitcoin. O pedido mostra que o escolhido deveria transferir a quantidade de criptomoedas encontrada condizente com a dívida do grupo que move a ação judicial. Porém, esta solicitação também não foi atendida pela justiça. Ou seja, nenhuma pessoa poderá ir a sede do negócio para procurar Bitcoin. Nem mesmo hardwallets serão confiscadas para esta finalidade. Os autos do processo apontam incongruências nas informações prestadas pelo grupo de investidores. As provas de que mais de 6 unidades de Bitcoin (BTC) estão retidas não podem atestar que as criptomoedas continuam presas no Atlas Quantum. Por fim, o juiz indeferiu também o pedido de tutela antecipada para bloqueio de dinheiro em nome do Atlas Quantum. A decisão evidencia que o esquema tem direito ao contraditório e que em 15 dias a plataforma tem que decidir pelo pagamento da dívida em Bitcoin. Você conhece alguém que tenta receber Bitcoin do Atlas Quantum? Comente sobre a notícia e não se esqueça de compartilhar no Facebook.

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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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