A OpenAI, criadora da ferramenta de inteligência artificial ChatGPT, anunciou o lançamento de uma plano pago do serviço na quarta-feira (1).
O plano, chamado ChatGPT Plus, vai oferecer acesso ao chatbot mesmo durante horários de pico, respostas mais rápidas e acesso prioritário a novas ferramentas. Ele vai custar US$ 20 por mês.
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Em um primeiro momento, o plano pago só estará disponível para clientes nos Estados Unidos. Entretanto, a OpenAI já informou que está trabalhando para expandir o acesso a outras partes do mundo “em breve”.
“Nós amamos os nossos usuários grátis e vamos continuar a dar acesso livre ao ChatGPT. Ao oferecer este plano de inscrição, nós poderemos dar melhor suporte ao acesso grátis e fazer que ele esteja disponível para o maior número possível de pessoas”.
Crescimento do ChatGPT
A notícia do plano pago do ChatGPT surge cerca de dois meses depois do lançamento oficial da ferramenta. Por outro lado, boatos de seu lançamento já circulavam na indústria.
Um dos motivos para ele é justamente limitar o acesso indiscriminado à ferramenta. Isto é necessário porque, segundo os criadores, ela gasta “muito poder computacional”.
A OpenAI pode usar os fundos arrecadados com o plano pago para mitigar estes gastos e financiar novas pesquisas. Por outro lado, oferecer uma alternativa grátis aumenta o contato da inteligência artificial com pessoas e faz com que ela aprenda mais rápido.
Controvérsias de inteligência artificial
Não é exagero dizer que o ChatGPT causou uma tempestade após se tornar popular. Por exemplo, muitas pessoas usam a ferramenta para tarefas cotidianas, incluindo algumas que ela não recebeu treinamento para fazer.
Pesquisadores também a usaram para responder a questões no exame de admissão profissional de medicina e direito nos EUA. Em ambos os casos, o ChatGPT foi aprovado.
A proeminência da plataforma fez com que a OpenAI criasse uma ferramenta para descobrir se um texto foi escrito por IA ou humanos.
No entanto, nem todos os usos da ferramenta são positivos. Uma pesquisa revelou que criminosos usaram o ChatGPT para escrever malware. Outras plataformas generativas foram usadas para disseminar discurso de ódio online.
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