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Brasil é o maior país em adoção cripto na América Latina, diz Chainalysis

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O Brasil é o líder em adoção de criptomoedas na América Latina, segundo a Chainalysis.
  • O país ocupa a 10ª posição global, com Índia, Nigéria e Indonésia no topo da lista.
  • O relatório aponta um aumento significativo na atividade cripto entre 2023 e 2024.
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Uma nova pesquisa da Chainalysis revelo que o Brasil é o país da América Latina com maior adoção de criptomoedas. Além disso, o país está em 10º lugar na lista dos que mais adotam criptomoedas em todo mundo.

Os dados estão na edição 2024 do relatório Global Crypto Adoption Index da Chainalysis

Índice usa dados de 151 países

Para criar seu relatório, a Chainalysis analisou quatro sub índices com informações do uso de serviços diferentes de criptomoedas em diversos países.

A empresa usou dados de 151 países diferentes. Em seguida, ela os categorizou de acordo com características como tamanho da população e poder de compra.

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Por fim, ela usou a média de cada país e normalizou para erar uma nota que varia de 0 a 1. Quanto mais próximo o score for de 1, maior é a posição do país.

A Chainalysis alerta que os dados são imperfeitos, especialmente porque há usuários cripto que usam VPNs e ferramentas similares para mascarar suas localizações.

Brasil é o país que mais usa criptomoedas na América Latina

O Brasil é o país da América Latina com o maior índice. Ele está em décimo lugar. Índia, Nigéria e Indonésia ocupam as 3 primeiras colocações. Os Estados Unidos e a Rússia estão, respectivamente, em 4º e 7º lugar.

Além disso, a Chainalysis aponta um crescimento do uso de criptomoedas em todo o mundo. “Entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro de 2024, o valor total da atividade cripto aumentou de forma substancial alcançando níveis maiores do que os do bull market de 2021”, disse a empresa.

Adoção de criptomoedas no mundo
Fonte: Chainalysis

O relatório também chama a atenção para um aumento no nível de globalização, afinal, a atividade do mercado cripto aumentou em todas as faixas de renta. Isso ocorreu especialmente naqueles com renda média-baixa.

Por fim, a Chainalysis aponta que a evolução do ambiente regulatório também influenciou os padrões de adoção. “Isso encoraja o ecossistema a crescer de forma saudável e reforçando a confiança em certos mercados”, finaliza.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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