A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo com quase US$ 9 trilhões sob gestão, ganhou exposição ao bitcoin em janeiro.
Segundo documentos submetidos nesta quarta-feira (31) à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), a firma de investimentos adquiriu contratos futuros de bitcoin na bolsa CME, de Chicago. A informação foi divulgada primeiro pelo Coindesk.
Apesar de ter a maior quantia em ativos de investidores entre todas as gestoras do planeta, a BlackRock destinou um valor modesto para apostar no bitcoin. O valor negociado foi de apenas US$ 6,5 milhões em 37 contratos de derivativos na data de expiração, em 26 de março.
O montante é o equivalente a somente 0,03% dos ativos geridos pela empresa, avaliados em US$ 8,67 trilhões ao final de 2020. Neles ainda estão incluídos ganhos de aproximadamente US$ 360 mil obtidos na operação de futuros.
As especulações sobre a adesão da BlackRock aos investimentos em bitcoin surgiram ainda em dezembro de 2020, quando surgiu a notícia de que a gestora buscava um profissional especializado em blockchain.
Em janeiro, documentos enviados pela BlackRock à SEC já mostravam o desejo da gestora de diversificar sua carteira com ativos como o bitcoin. Para especialistas, logo ficou claro que a firma apostaria em futuros da criptomoeda.
Dessa vez, a confirmação de que a BlackRock já negociou bitcoin é vista como positiva para as criptomoedas, pois poderia impulsionar a adesão de Wall Street à nova classe de ativos.
O mercado, por ora, não parece reagir à notícia. Após cair US$ 3 mil em uma hora durante a madrugada, o bitcoin segue negociado entre US$ 58 mil e US$ 59 mil, segundo o agregador Coingecko.
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