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Bitcoin vai superar S&P 500 a longo prazo, diz relatório

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O relatório foi publicado no início do mês.
  • No longo prazo a correlação com os ativos tradicionais tende a enfraquecer.
  • Os retornos também foram destacados no relatório.
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Um novo relatório da 21Shares, publicado quarta-feira (1), mostrou que a correlação entre Bitcoin e o S&P 500 deve enfraquecer no longo prazo, pois os lucros da criptomoeda são maiores que o do índice de Wall Street.

Na sexta edição do relatório “State of Crypto”, a 21Shares não contesta a correlação entre o ativo digital e os tradicionais, mas aponta que este é um evento de curto prazo que tende a se distanciar no longo prazo.

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A correlação com o ouro também foi analisada, concluindo-se que é quase nula. O que fez a empresa de análises classificar, tanto o Bitcoin quanto o Ouro, como “recursos de diversificação únicos para as carteiras dos investidores”.

Até a pandemia, o Bitcoin era visto como um ativo de proteção contra a inflação devido à baixa correlação com os ativos de mercados tradicionais. Entretanto, essa correlação aumentou após as mudanças macroeconômicas, fazendo o Bitcoin se mover em sincronia com o S&P 500.

Esse período elevou o índice de correlação aferido pela 21Shares à 0,69, um topo de semelhança jamais visto entre os dois ativos, gerando incerteza na utilização dos ativos cripto para diversificação do portfólio.

Time is on my side

Os retornos também foram destacados no relatório. Sendo observado que os participantes do mercado cripto priorizaram as tendências mais adequadas para obter os maiores retornos.

Os eventos negativos que ocorreram no período, como o crash da Terra (LUNA), as interrupções da Solana e as políticas de taxas de juros do Fed, tiveram impacto relevante levando investidores institucionais a retirar fundos de investimentos em criptomoedas. Essa saída de institucionais dos mercados levou a mínimas de 10 meses atrás nos ativos sob gestão (AUM).

O tempo e a ansiedade dos investidores em observarem algum retorno no curto prazo é compreensível, mas ao eliminar esses fatores da análise o relatório revelou que o tempo é irrelevante ao investir em criptomoedas.

Independentemente do aporte investido, em 90% dos casos, o Bitcoin bateu seu desempenho em um ano. Os resultados foram ainda melhores quando investidos por três anos em 100% dos casos.

Foi observado também que portfólios que continham “cripto de grande capitalização” comparados a portfólios “somente Bitcoin” performam melhor entregando melhores retornos, por essa razão a empresa destacou que adicionar ativos cripto ao portfólio de investimentos “maximiza os retornos ajustados ao risco”.

Adoção crescente do Bitcoin

O diretor de pesquisa da 21Shares, Eliézer Ndinga, disse que muitas empresas e instituições chegaram às mesmas conclusões e “perceberam o quão forte a classe de ativos desempenha a longo prazo, apesar dos altos e baixos”.

Grandes instituições, como o Bank of America (BoA) e o Goldman Sachs, alteraram sua abordagem hostil às criptomoedas para uma atitude mais amigável. Recentemente o Bank of America disse não ter planos de oferecer serviços de cripto, entretanto admitiu que o Bitcoin e as criptomoedas já não podem ser ignoradas. Já o Goldman Sachs tem trabalhado ativamente em parceria com a FTX para se ajustar à nova realidade e estar preparado para oferecer serviço de cripto.

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Thiago Barboza
Sound Designer de profissão e apaixonado por comunicação, Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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