O Bitcoin (BTC) superou a Meta e agora ocupa a 9ª posição no ranking de capitalização de mercado global.
A alta, impulsionada pelo otimismo dos investidores após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA, levou a criptomoeda a uma capitalização de mercado de US$ 1,48 trilhão, ultrapassando os US$ 1,44 trilhão da Meta.
Nono maior ativo mundial
Com cada BTC agora avaliado em aproximadamente US$ 74.900, a criptomoeda superou a capitalização de mercado da companhia de Mark Zuckerberg com notável resiliência.
Esta marca a segunda vez que o Bitcoin ultrapassa a Meta, seguindo uma alta em março quando brevemente atingiu mais de US$ 73 mil. O marco destaca a crescente relevância do ativo e sua posição competitiva ao lado de outros grandes gigantes da tecnologia.
A lista é liderada pelo ouro, que possui uma capitalização de mercado de US$ 17,95 trilhões. O fabricante de chips NVIDIA vem em seguida com US$ 3,57 trilhões, seguido pela Apple com US$ 3,36 trilhões.
Outras empresas neste ranking incluem Microsoft, Amazon e Alphabet (Google). A última avaliação do Bitcoin o coloca logo atrás da prata. Esse desenvolvimento demonstra a evolução da criptomeoda de um ativo digital de nicho para um significativo reservatório de valor global.
Bitcoin pode superar a prata?
À medida que o Bitcoin sobe no ranking de capitalização de mercado global, muitos se perguntam se ele poderá em breve ultrapassar a prata. Atualmente, a prata possui uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 1,75 trilhão.
Em março de 2024, o Bitcoin brevemente ultrapassou o metal precioso, tornando-se o 8º maior ativo global.
“Eu poderia potencialmente ver o Bitcoin se tornar o ouro digital do século 21. Não devemos esquecer que o ouro também foi volátil historicamente. Mas, é importante ter em mente que o Bitcoin é arriscado: é muito volátil para ser uma reserva de valor confiável hoje. E espero que continue ultra-volátil no futuro previsível”, disse Marion Laboure, analista da Deutsche Bank Research.
Naquela época, a avaliação da criptomoeda disparou para US$ 1,42 trilhão, ultrapassando a prata em US$ 1,387 trilhão, com um aumento de 4% para um recorde além de US$ 72 mil. Com o recente ímpeto e o interesse contínuo de investidores institucionais, é provável que esse evento se repita.
Nesse sentido, ultrapassar a prata consolidaria ainda mais a posição do Bitcoin como um “ouro digital” e fortaleceria sua reputação como um ativo valioso no cenário financeiro mais amplo.
Adoção do Bitcoin pelo público geral
A ascensão do Bitcoin entre os maiores ativos do mundo é acompanhada por um crescente interesse, como mostram os fluxos de investimento em diversos fundos negociados em bolsa (ETFs).
Por exemplo, em 6 de novembro, a maioria dos produtos de Bitcoin mostrou entradas positivas. O FBTC da Fidelity liderou com uma entrada substancial de US$ 308,8 milhões, sugerindo um forte interesse dos investidores. O BITB da Bitwise e o ARKB da Ark foram na mesma direção, recebendo US$ 100,9 milhões e US$ 127 milhões, respectivamente.
O GBTC da Grayscale, apesar de fluxos de saída anteriores, conseguiu uma mudança modesta de US$ 30,9 milhões. As entradas desse dia destacam um aumento geral no interesse em vários ETFs, contrastando com períodos recentes de volatilidade e saídas em outros fundos.
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Além disso, à medida que o Bitcoin continua a consolidar sua posição entre os maiores ativos do mundo, esses padrões de investimento sugerem que a adoção mainstream está no horizonte. Com o apoio institucional crescendo e a infraestrutura amadurecendo para facilitar um acesso mais amplo, a criptomoeda está posicionada como um ativo viável no setor financeiro tradicional.
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