O lendário gestor de fundo de investimentos Mike Novogratz defendeu mais uma vez o Bitcoin. Ele acredita que a criptomoeda está a caminho de forte valorização e já vislumbra repetição do pico de 2017.
Novogratz é um dos que acredita que o Bitcoin vem se mostrando um ativo de reserva de valor. Para ele, o desempenho da criptomoeda na crise mostra semelhanças com o ouro, que também vem subindo de preço.
Vale lembrar, apesar dos altos e baixos dos últimos meses, o Bitcoin sobe cerca de 3% no acumulado do ano. De cerca de US$ 9.330 em primeiro de janeiro, a criptomoeda recupera, hoje, para US$ 9.600.
Segundo o investidor, iniciativas de digitalização de moedas nacionais, como o dólar e o yuan, também beneficiam o Bitcoin. Do mesmo modo, ele vê com bons olhos projetos como a Libra do Facebook.
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Depreciação do dólar ajuda Bitcoin
Seu argumento a favor do Bitcoin, no entanto, está atrelado à reação dos governos na crise. Bancos Centrais em todo o mundo vêm apostando em alta liquidez para evitar um colapso das economias. O balanço do FED, por exemplo, nunca foi tão alto. Para Novogratz, o cenário leva a crer que o dólar perderá valor. Com isso, a tendência natural é que investidores recorram em massa ao Bitcoin como ativo de proteção. O movimento, portanto, levaria a uma valorização em cadeia para até US$ 20 mil, mesmo patamar do pico histórico. Em entrevista à TV americana CNBC, ele diz que uma aliança “profana” entre os estímulos fiscais do Tesouro e os financiamentos oferecidos pelo FED aumentam a possibilidade de uma desvalorização do dólarAs pessoas estão usando Bitcoin como proteção. Eu me surpreenderia se [o Bitcoin] não assumisse US$ 10 mil em breve, depois disso US$ 14 mil e então US$ 20 mil.
Mike Novogratz já errou previsões
É importante lembrar que Mike Novogratz já fez projeções equivocadas no passado. Em 2019, ele projetou que o Bitcoin terminaria o ano forte e subiria para US $ 12.000. No entanto, a previsão não se concretizou, já que a criptomoeda não rompeu sequer US$ 10.000 àquela altura.
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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