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Bitcoin (BTC) renova máxima histórica e se aproxima de US$ 72.000

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • O Bitcoin (BTC) conseguiu romper com força o nível de US$ 71.000 nesta segunda-feira (11).
  • Os investidores de varejo conseguiram suprimir as vendas das baleias.
  • A realização de lucros é altamente provável, pois o índice MVRV sugere que a alta está saturada.
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O Bitcoin (BTC) atingiu uma nova máxima histórica de preço nesta segunda-feira (11), superando a barreira dos US$ 71.000.

Em seis dias, a maior criptomoeda do mundo subiu mais de 40%, negociada a US$ 71.670 no fechamento dessa matéria. Seu preço seguirá em alta ou iniciará uma correção após formar um novo recorde em US$ 71.787?

Movimentação do Bitcoin

O preço ultrapassou a marca de US$ 69.000 e renovou a sua máxima histórica na semana passada. No entanto, logo em seguida sofreu uma correção para US$ 63.724.

Isto induziu o pânico entre os investidores, que imediatamente venderam as suas participações para garantir lucros. Isto levou as baleias a venderem o seu BTC.

No espaço de um dia, mais de 115.000 BTC no valor de mais de US$ 8,13 bilhões foram vendidos pelos endereços que detinham entre 100.000 a 1 milhão de moedas, que foram adquiridos por investidores de varejo logo em seguida.

Bitcoin (BTC) renova máxima histórica e se aproxima de US$ 72.000
Fonte: Santiment

Este apoio dos investidores durou pouco, uma vez que o otimismo destes investidores diminuiu. O declínio nos endereços ativos mostra o mesmo. Os endereços que realizam uma transação vão de 953.000 a 921.000.

Bitcoin (BTC) renova máxima histórica e se aproxima de US$ 72.000
Fonte: Santiment

No entanto, o Bitcoin voltou a subir de forma considerável no último final de semana. No entanto, a criptomoeda poderá em breve testemunhar alguma correção devido ao salto recente, que causou uma saturação na alta.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Previsão de preço: vendas em todo o mercado podem anular ganhos

Apesar de saltar mais de 7% em relação a sua mínima diária, o Bitcoin pode testemunhar uma correção em breve. O pico da relação MVRV evidencia isso.

A relação entre valor de mercado e valor realizado (MVRV) indica o lucro ou prejuízo médio dos investidores que adquiriram um ativo. Especificamente, o índice MVRV de 30 dias avalia o lucro ou prejuízo médio dos investidores que obtiveram um ativo no mês anterior.

No caso do Bitcoin, o MVRV de 30 dias está atualmente em 16,26%, indicando que os investidores que compraram BTC no último mês estão obtendo um lucro médio de 16,26%. Esta situação leva frequentemente estes investidores a considerar a venda das suas participações para capitalizar os seus ganhos, o que pode levar a uma liquidação seguida de uma queda de preço.

Os dados históricos ilustram que quando o MVRV atinge a faixa de 11% a 21%, o Bitcoin tende a sofrer correções significativas. Consequentemente, essa faixa é frequentemente denominada “zona de perigo”.

Fonte: Santiment

Portanto, a venda é altamente provável neste momento, o que poderia impactar naturalmente o preço do Bitcoin.

Não superar o nível de US$ 72.000 daria ainda mais força para essa previsão de queda. A criptomoeda poderia cair novamente para US$ 70.000, e se perder esse suporte, poderia seguir em tendência de baixa até US$ 63.724.

Como é possível ver no gráfico abaixo, essa última zona de preço está muito perto do nível de retração de 0,618 de Fibonacci do movimento de alta atual.

Gráfico do BTC no TradingView

No entanto, se os investidores mostrarem resiliência e o nível de preço de US$ 72.000 for rompido com sucesso e transformado em suporte, o BTC poderá continuar sua trajetória de alta rumo a novos topos históricos.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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