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Banco de US$ 2 trilhões e investido por Warren Buffet anuncia entrada em Bitcoin

2 mins
Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • BNY Mellon é o banco mais antigo dos EUA.
  • Banco de investimentos tem US$ 2 trilhões sob gestão e anuncia entrada no mundo das criptomoedas.
  • Gestora do lendário investidor Warren Buffet é maior acionista do banco.
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Banco BNY Mellon, mais antigo dos EUA, anuncia entrada no mercado de criptoativos; gestora de lendário investidor é maior acionista.

O banco de investimento BNY Mellon é o mais recente a entrar no mundo do Bitcoin. Mais antigo dos EUA e com US$ 2 trilhões sob gestão, anunciou nesta quinta-feira (11) que planeja lançar um serviço de custódia de Bitcoin e outras criptomoedas em nome de seus clientes.

O maior acionista do banco é a gestora Berkshire Hathaway, do lendário investidor Warren Buffet. Segundo o monitor da CNN Money, 8,16% das ações do BNY Mellon, avaliadas em US$ 2,88 bilhões.

O anúncio ocorre após um dos executivos do banco sediado em Nova York, Mike Demissie, admitir o “aumento no interesse institucional” na classe emergente de Bitcoins e criptoativos.

Segundo a Forbes, o responsável pela frente de ativos digitais do banco disse que “há uma mudança geral de sentimento em relação aos ativos digitais”. Além disso, em nota ao veículo, Demissie teria dito que “ativos digitais são o futuro”.

Estamos percebendo um interesse cada vez maior de clientes atuais que buscam exposição a ativos digitais. Também estamos vendo uma nova demanda de clientes em potencial, particularmente empresas nativas digitais no espaço de ativos digitais, que procuram os principais serviços de investimento do BNY Mellon.

Segundo o BNY Mellon, o banco está desenvolvendo um protótipo para a “primeira plataforma de administração e custódia digital de múltiplos ativos” do mercado financeiro. De acordo com a instituição, o diferencial seria a possibilidade de gerir ativos tradicionais e digitais no mesmo ambiente.

BNY Mellon não pôde mais ignorar pedidos de clientes institucionais

bitcoin

Já ao Wall Street Journal, outro executivo do banco, Roman Regelman, disse que “ativos digitais estão se tornando parte do mainstream”.

Para o jornal, trata-se de um passo importante para grandes bancos de Wall Street. Isso porque, até então, eles evitavam entrar no mercado de criptomoedas devido a preocupações com os riscos regulatórios, legais e de estabilidade. Nesse sentido, a plataforma do BNY Mellon poderia abrir espaço para o setor como um todo.

A guinada do banco, no então, teria sido na base da pressão. As seguidas altas de preço do Bitcoin e demais criptomoedas teriam tornado os criptoativos atrativos demais para ignorar.

Regelman revelou, então, que diversos clientes institucionais começaram a pressionar o banco de investimentos. Eles pediam que o BNY Mellon começasse a tratar ativos digitais do mesmo modo que outros tipos de investimento.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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