O Banco Central do Brasil (BC) quer integrar inteligência artificial (IA) em seus processos de negócio. Para isso, a instituição criou um órgão específico para estudar como integrar a tecnologia.
O objetivo é acelerar a introdução de IA e, assim, aprimorar a aplicação de inovações na instituição.
Banco Central do Brasil quer implementar inteligência artificial (IA)
O BC anunciou a criação do Centro de Excelência de Ciencia de Dados e Inteligência Artificial (CdE IA). O órgão quer “contribuir para a evolução e o uso da ciência de dados e da inteligência artificial (IA) na instituição”.
O CdE IA terá caráter consultivo e propositivo. Ele pretende oferecer uma comunidade de boas práticas e, além disso, sua composição terá especialistas.
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A coordenação do Centro ficou a cargo do Departamento de Tecnologia da Informação do BC (Deinf).
Com a iniciativa, o Banco Central do Brasil quer se aprimorar com o uso de inovações e tecnologias de ponta, como, por exemplo, a própria IA. Além disso, o banco pretende se adequar à práticas internacionais. Esses objetivos fazem parte do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2020-2025, que estabeleceu o objetivo de “Aprimorar a capacidade analítica e preditiva do BC”.
“Queremos melhorar a eficiência e a produtividade nos processos de negócio do BC por meio de ferramentas inovadoras, sobretudo com o uso de inteligência artificial, de forma segura e governada”, destaca o Chefe do Departamento de Tecnologia da Informação do BC, Haroldo Cruz.
Com o tempo, o CdE IA vai propor ao BC novas diretrizes de governança para o uso e desenvolvimento de softwares que usam ciência de dados e IA de forma segura e ética. Além disso, o órgão deve sugerir requisitos para novos produtos e serviços de IA generativa para uso no Banco Central do Brasil.
Por fim, o CdE IA vai propor ações permanentes de capacitação nestas duas áreas – ciência de dados e IA.
A expectativa é que o CdE IA tenha representantes de todas as áreas do BC. Isso inclui servidores com perfis técnicos para realizar tarefas específicas, disse o Chefe-Adjunto do Deinf, Eduardo Weller.
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