O Bitcoin é a principal criptomoeda do mundo, mas sua dominância no mercado varia de região para região. Na América Latina, por exemplo, uma parcela significa nas negociações são realizadas usando outros ativos.
Eles incluem tanto altcoins como Ethereum (ETH) e Ripple (XRP), quanto stablecoins como o Tether (USDT), lastreada em dólar. Em países latino-americanos, esses ativos respondem por mais de um terço (37%) de todos os trades.
Dessas, 26% respondem por altcoins e 11% por stablecoins. Dessa maneira, ao contrário do que muitos podem pensar, apenas 67% equivalem a negociações com Bitcoin.
Os dados são da empresa de análise de dados Chainalysis referentes ao período de julho de 2019 a julho de 2020. Em um levantamento divulgado na última quinta-feira, a firma aponta que o Bitcoin ocupa uma fatia maior das transações nos EUA e Canadá, com 72%.
O BTC também é mais dominante na África (69%) e na Europa Ocidental (66%). Por outro lado, há quatro regiões nas quais o Bitcoin é menos importante do que na América Latina.
A lista traz, na sequência, Leste Europeu (57%), Oriente Médio (54%) e Sudeste e Centro da Ásia (53%). Por fim, o Leste da Ásia é onde se concentram os países com negociações mais diversificadas de criptomoedas.
Segundo a Chainalysis, apenas 51% são feitas com Bitcoin, e outras 33% usam altcoins variadas. Essa é também a região onde as stablecoins dominam, com 16% do mercado.
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Ásia lidera em diversidade de criptomoedas
O mesmo relatório aponta liderança dos EUA e Canadá em investimento profissional em criptomoedas. Os dados mostram que a América do Norte têm mais investidores institucionais e profissionais que tendem a comprar e acumular criptomoedas. Por outro lado, os asiáticos lideram no quesito volume de trades. Nos países do Leste da Ásia Oriental, os investidores tendem a negociar com maior frequência, portanto há menos baleias. Na maior parte do tempo, os trades na Ásia chegam a ser o dobro do que entre norte-americanos. A exceção ficou apenas por conta do período de novembro a dezembro de 2019.Isenção de responsabilidade
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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