A maior estatal do Brasil, a Petrobras (PETR4) confirmou nesta quarta-feira (14) o pagamento de R$ 10,3 bilhões em dividendos para seus acionistas.
A proposta de distribuição é referente ao ano de 2020 e montante corresponde a mais ou menos R$ 0,787446 por ação ordinária e preferencial da Petrobrás em circulação.
O valor é atualizado conforme a variação da taxa de Selic tomando como referência o período de 31 de dezembro de 2020 até a data do pagamento, prevista, inicialmente, para o dia 29 de abril de 2021.
Atenção à Data de Custódia
A Data Com – isto é, o último dia que o acionista deve ter posição na empresa para poder ter o direito de receber o dividendo – para os detentores de ações negociadas na B3 foi a última quarta-feira (14).
Já para os detentores dos recibos de ações (ADRs) negociados na bolsa de Nova York será na sexta-feira (16).
A deliberação sobre a migração da gestão operacional do plano de saúde da Petrobras havia sido suspensa pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Entretanto, em comunicado oficial, a estatal garantiu que a decisão não afetará o pagamento dos dividendos.
Petrobrás x fundos de criptomoedas
Mesmo com o Ibovespa em alta e com a valorização do petróleo junto à expectativa de aumento da demanda pelo produto, os rendimentos das ações da Petrobrás dificilmente superarão os rendimentos em fundos de criptomoedas, que, no embalo da alta do Bitcoin, têm entregado retorno expressivo, inclusive em opções com baixo aporte mínimo.
Ainda durante o ano de 2021, por exemplo, as ações da Petrobrás flutuaram consideravelmente, sobretudo devido ao circuit breaker do Ibovespa. A estatal chegou, inclusive, a perder R$ 67 bilhões.
Vale destacar, ainda, o desafio de valorização de uma empresa estatal vide a oscilação das ações em razão de interferência governamentais, como ocorreu com a própria Petrobrás no início deste ano.
Em contrapartida, fundos de criptomoedas tiveram rendimento expressivo em 2020, com retornos de até 343%. Veja a tabela completa:
Fundo | Gestora | Alocação em cripto | Resultado em dezembro | Acumulado de 2020 |
---|---|---|---|---|
Genesis Block Fund | BLP Asset | 100% em ativos digitais | 32,2% | 317,75% |
BLP Criptoativos FIM | BLP Asset | 20% em criptomoedas | 4,5% | 39,61% |
BLP Crypto Assets FIM | BLP Asset | 100% em criptomoedas | 23,9% | 342,99% |
Discovery | Hashdex | 20% em criptomoedas | 6,1% | 40,10% |
Explorer | Hashdex | 40% em criptomoedas | 12,3% | 93,90% |
Voyager | Hashdex | 100% em criptomoedas | 30,6% | 343,40% |
QR Blockchain Assets | QR Asset | 100% em criptoativos | 21,13% | 232,70% |
VTR QR CRIPTO | QR Asset e Vitreo | 100% em criptoativos | 27,05% | 309,44% |
TSAG Counter Cyclical Fund | Transfero Swiss | 25% em Bitcoin | 13,86% | 41,85% |
TSAG Advanced Fund | Transfero Swiss | Gestão ativa | 24,18% | 135,86% |
TSAG Conservative Fund | Transfero Swiss | Arbitragem de Bitcoin | 1,26% | 15,31% |
Cripto Metals | Vitreo | 20% em VTR QR CRIPTO | 9,38% | 26,99% |
Vale lembrar que fundos têm se tornado, a cada dia, uma boa opção para quem quer se expor ao mercado de criptomoedas, mas com redução de riscos.
O medo ou a ausência de tempo e/ou paciência para acompanhar diretamente a valorização de criptoativos tem feito os fundos se tornaram uma alternativa viável para quem não tem (ou não quer ter) experiência direta na gestão de compra e venda deste mercado.
Em alguns casos, os fundos oferecem até mesmo exposição quase total a criptomoedas, aumentando o risco, mas impulsionando os retornos, como deverá ser no caso do primeiro fundo de investimentos que mescla ativos de finanças descentralizadas com fundos negociado em bolsa (ETF) de criptomoedas.
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