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Fundos de criptomoedas: o que são e como investir?

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Atualizado por Lucas Gabriel Marins
A pandemia do coronavírus derrubou bolsas de valores pelo mundo e gerou uma enorme crise financeira global em 2020 – a pior desde a Grande Depressão, em 1929. Apesar disso, o mercado de criptomoedas navegou em águas relativamente calmas, além de rentáveis. E esse cenário positivo pode ser exemplificado pelo bom desempenho dos fundos de criptomoedas administrados no Brasil. Até agosto deste ano, de acordo com levantamento feito pelo BeInCrypto, alguns desses produtos financeiros tiveram rentabilidade superior a 100%. Para João Marco Cunha, gestor de portfólios da gestora Hashdex, a maré positiva dos ativos digitais se deve principalmente ao fortalecimento do setor de criptomoedas e de Blockchain.
“Estamos presenciando um momento bastante favorável para o mercado de criptoativos em termos de regulação, infraestrutura, entrada de players relevantes, desenvolvimentos de segmentos promissores, como o DeFi, entre outras coisas positivas. Acreditamos que essa onda de boas notícias ainda pode durar por um bom período, impactando positivamente os preços e mantendo os fundos de criptoativos entre os mais rentáveis da indústria”, disse.
Como os fundos de criptomoedas podem ser a porta de entrada para o universo cripto – principalmente para aqueles que ainda têm um “pé atrás” com o setor – o BeInCrypto explica neste texto o que são esses produtos financeiros, como investir neles e como eles funcionam. Índice:

O que são fundos de investimentos?

Um fundo é uma modalidade de investimento coletivo. No Brasil, de acordo com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), existem diversos tipos. Há, por exemplo, fundos imobiliários, fundos de ações, fundos mulimercados, fundos de renda fixa, fundos de criptomoedas e por aí vai. Nesse tipo de aplicação, uma empresa capta dinheiro de terceiros – chamados de cotistas – e investe em ativos, a exemplo de ações, títulos públicos, commodities, Bitcoin etc. O objetivo é sempre buscar a maior rentabilidade possível. Só para exemplificar, essa modalidade de investimento financeiro funciona como um condomínio residencial. Cada cotista que entra no fundo é dono de uma cota e deve pagar um taxa para quem faz a administração de tudo. Da mesma forma, um dono de apartamento precisa arcar mensalmente com o boleto do condomínio.

Quais as vantagens dos fundos de criptomoedas?

Para investir em Bitcoin e outras criptomoedas, é preciso ter o mínimo de conhecimento sobre o mercado de ativos digitais e seus participantes. É necessário saber, por exemplo, o que é uma exchange, como transferir dinheiro de um banco para uma corretora, como transformar esse dinheiro em cripto e por aí vai. Muitas pessoas, no entanto, ainda não entendem esses passos, pois o segmento de cripto é relativamente novo. Nos fundos de investimentos, por outro lado, não existe a necessidade de saber os pormenores do mercado. Para Thiago Cesar, CEO da gestora Transfero Swiss AG, essa facilidade é justamente uma das grandes vantagens dos fundos de criptomoedas.
“Para quem é iniciante no universo cripto, o fundo acaba sendo mais fácil de se investir. Isso porque o investidor tem alguém fazendo toda a gestão de carteiras, alocações de investimentos e cuidando da parte de trading por ele. Se a pessoa vai em uma exchange, ela terá que fazer tudo isso por contra prória”, falou.
Já George Wachsmann, sócio e chefe de gestão da gestora Vitreo, disse ao BeInCrypto que o ponto positivo de se investir em um fundo de criptomoedas é a segurança.
Investir em criptomoedas ainda é mais complicado do que investir em outros ativos, pois há tarefas que são complexas para a maior parte das pessoas, como por exemplo saber onde você vai guardar seus criptoativos. Quando você investe em um fundo, por outro lado, você alia todo o potencial do mercado de criptomoedas com as garantias e a segurança de uma gestão profissional, preocupada com custódia e com os melhores protocolos de segurança”, disse.

Quais as desvantagens dos fundos de criptomoedas?

Apesar dos pontos positivos apontados pelos dois gestores acima, os fundos de investimentos – tanto os de criptomoedas como os outros – também têm desvantanges, assim como qualquer produto financeiro. Se você investe em Bitcoin por meio de uma exchange, decide reaver seu investimento e faz um pedido de saque, por exemplo, seu dinheiro geralmente cai em sua conta em 24 horas. No caso dos fundos, no entanto, o processo é mais demorado. Alguns deles, após o pedido do saque, levam até 15 dias para enviar a grana para a sua conta bancária. O segundo ponto negativo são as taxas. Uma vez que as gestoras estão prestando um serviço, elas cobram uma taxa administrativa para gerir o dinheiro. Essas cobranças variam de 0,6% a 2% ao ano, dependendo da empresa e do fundo escolhido. Além disso, as gestoras costumam cobrar uma taxa de perfomance, conhecida também como taxa de sucesso ou sucess fee. Essa taxa costuma ser de 20% sobre o que exceder um índice econômico previamente determinado. Índices, em resumo, são indicadores da economia. O CDI (Certificado de Depósito Interbancário), por exemplo, é um deles. Na prática, só para exemplificar, a sucess fee funciona assim: se em 2020, por exemplo, o fundo de criptomoedas que você investiu valorizar mais do que o CDI do ano, então você tem que pagar a taxa de perfomance acordada previamente com a gestora. Caso contrário, você não paga nada.

Como investir em fundos de criptomoedas?

Há duas opções para investir em fundos de Bitcoin e de outras criptomoedas, de acordo com as gestoras ouvidas pelo BeInCrypto. A primeira é entrar no site da empresa que oferece esses produtos financeiros (logo abaixo há mais informações sobre cada uma delas), realizar o cadastro e fazer a transferência do dinheiro. Não tem erro! A segunda opção é abrir uma conta em alguma corretora de valores que oferece fundos brasileiros de criptomoedas. No Brasil, algumas delas são BTG Digital Pactual, XP Investimentos, Órama Investimento e Genial Investimentos. Aqui vale fazer um adendo. No Brasil, existem três tipos de investidores, de acordo com a instrução 554, da CVM. Há, de acordo com essa regra, investidores de varejo, qualificados e profissionais. Alguns dos fundos aceitam investidores do varejo (iniciantes), que são pessoas físicas com limite de capital investido de até R$ 1 milhão. Outros fundos, no entanto, são destinados apenas para investidores qualificados, que têm mais de R$ 1 milhão aplicados. Além disso, há ainda fundos brasileiros de criptomoedas voltados apenas para os investidores profissionais, que têm pelo menos R$ 10 milhões em investimentos. Portanto, para fazer investimentos em Bitcoin e em produtos financeiros mais “arriscados”, é preciso ter um bom pé-de-meia. 

Quais fundos de investimentos em criptomoedas são administrados no Brasil?

Quatro gestoras brasileiras oferecem fundos que, pelo menos em alguma medida, são compostos por criptomoedas. São elas: Hashdex, BLP Assets, Vitreo e QR Capital. Todas, de acordo com consulta feita pelo BeInCrypto, têm autorização da CVM para captar investimento de terceiros. Além das quatro empresas mencionadas acima, a gestora Transfero Swiss AG, administrada por brasileiros, também disponibiliza fundos de criptos para investidores do Brasil. A empresa, no entanto, está sediada em Zug, na Suíça. Abaixo, vamos conhecer um pouco sobre cada gestora e os fundos que elas oferecem.

1. Hashdex

fundos de criptomoedas A Hashdex, gestora especializada em criptomoedas, foi fundada em 2018 no Rio de Janeiro. Em seu site, a empresa afirma que sua missão é ser uma “ponte entre o mercado tradicional e o mundo de criptomoedas”. A empresa, conforme documentos acessados pelo BeInCrypto, disponibiliza três fundos de Bitcoin e outras criptos. O Discovery, destinado para iniciantes; o Explorer, que é ideal para investidores qualificados; e o Voyager, voltado para investidores profissionais. O primeiro da lista – o Discovery – tem 20% de seus recursos expostos a criptomoedas, enquanto que os 80% restantes são alocados em renda fixa. A aplicação mínima nesse fundo é de R$ 500. Até agosto de 2020, a rentabilidade do Discovery foi de 22%. Esse fundo, de acordo com a empresa. é destinado para o público geral. No fundo Explorer, conforme informações disponibilizadas pela Hashdex, 40% dos recursos são alocados em criptomoedas; os 60% restantes são investidos em renda fixa. A aplicação mínima é de R$ 10 mil. A rentabilidade em 2020 foi de 47,30%. Por fim, a última opção da gestora é o Voyager. Esse fundo brasileiro de criptomoedas é destinado para o investidor profissional arrojado, que tem dinheiro no bolso e não tem medo da montanha-russa da renda variável. No total, 100% dos recursos do Voyager são alocados em criptomoedas. A aplicação mínima é de R$ 100 mil. Até agosto deste ano, esse fundo de Bitcoin (e outras criptos) rendeu 129,26%, de acordo com a própria gestora. Todos os fundos têm uma taxa de administração 1% ao ano. Não há taxas de perfomance. O prazo de resgate varia de sete a 15 dias. Ou seja: caso você queira seu dinheiro de volta, precisa esperar de uma a duas semans para ver a cor dele.

Resumo dos fundos de criptomoedas da Hashdex

Fundos Discovey Explorer Voyer
Perfil do investidor Geral Qualificado Profissional
Exposição a criptos Até 20% Até 40% Até 100%
Investimento mínimo R$ 500 R$ 10 mil R$ 100 mil
Taxa de administração 1% a.a  1% a.a 1% a.a
Taxa de perfomance 0% 0% 0%
Rentabilidade em 2020 22,56% 47,30% 129,26%
Cotização Após 1 dia útil Após 1 dia útil Após 1 dia útil
Prazo para resgate 7 dias 7 dias 15 dias

2. BLP Asset

A BLP Asset é uma gestora de fundos de investimentos sediada em São Paulo. A empresa oferece três opções de produtos financeiros com exposição a criptomoedas. “Lançamos nossos primeiros fundos de criptomoedas no final de 2017.  Fomos pioneiros. Não foi nada fácil convencer auditores, administradores locais e o regulador, mas estamos orgulhosos do que conseguimos e felizes por termos aberto mercado para outras gestoras”, disse Axel Blikstad, sócio da BLP Asset responsável pelos fundos de criptoativos, ao BeInCrypto. BLP Asset O primeiro fundo de criptomoedas que a BLP Asset lançou foi o BLP CryptoAssets FIM. Ele é destinado para investidores profissionais. De acordo com o site da gestora, 100% dos recursos do fundo são alocados em ativos digitais. O investimento mínimo nele é de R$ 25 mil. A rentabilidade foi de 175,57% em 2020. O segundo fundo lançado foi o BLP Criptoativo FIM, voltado para os iniciantes no universo cripto. A exposição ao Bitcoin e a outros criptoativos é de 20%, conforme informações da empresa. Os 80% restantes são alocados em LFTs, sigla para Letra Financeira do Tesouro. O investimento mínimo nesse produto é de R$ 1.000. De acordo com o site da gestora, a rentabilidade de 2020 – até agosto – foi de 26,39%. O último fundo de investimento em criptomoedas da BLP Asset é o Genesis Block Fund Ltd. Essa opção é recomendada para os investidores profissionais. Todos os recursos do fundo são direcionados para o Bitcoin e outros ativos digitais. É preciso investir pelo menos US$ 100 mil nele. De janeiro a agosto deste ano, esse fundo teve rentabilidade de 124,66%. As taxas de administração da gestora variam de 1,50% a 2% ao ano. Já as taxas de perfomance são atreladas ao índices CDI e ao Libor, sigla em inglês para London Interbank Offered.

Resumo dos fundos de criptomoedas da BLP Asset

Fundos BLP Criptoativos FIM BLP CryptoAssets FIM Genesis Block Fund Ltd.
Perfil do investidor Geral Profissional Profissional
Exposição a cripto Até 20% Até 100% Até 100%
Investimento mínimo R$ 1.000 R$ 25 mil US$ 100 mil (cerca de R$ 540 mil)
Taxa de administração 1,50% a.a 2% a.a 2% a.a
Taxa de perfomance 20% do que exceder o CDI 20% do que exceder o CDI 20% do que exceder a Libor
Rentabilidade em 2020 26,39% 175,57% 124,66%
Cotização No último dia útil do mês No último dia útil do mês No último dia útil do mês
Prazo de resgate Até o último dia útil do mês 15 dias antes do final do mês 10 dias antes do fechamento do mês e pagamento até 20 dias úteis após fechamento do mês

3. Vitreo

fundos de criptomoedas Fundada em outubro de 2018, em São Paulo, a Vitreo é a terceira gestora brasileira que oferece fundos de investimento em Bitcoin e outras criptomoedas. Em seu site, a empresa afirma que tem como missão ficar próxima das pessoas, a ponto de comunicar “para onde o seu dinheiro está indo e (pasme!) se é hora de sacá-lo.” São duas opções de fundos que alocam recursos em moedas digitais. O CriptoMoedas Light, primeiro da dupla, é ideal para o público que não tem muito conhecimento sobre criptos e mercado financeiro. Para investir nesse fundo, é preciso aplicar pelo menos R$ 1.000. De acordo com a Vitreo, 20% dos recursos são alocados em cripto, enquanto que 80% são destinados para renda fixa. O fundo teve rentabilidade de 15,70% neste ano. Já o segundo fundo da Vitreo é o CriptoMoedas (VTR QR Criptomoedas Cripto FIM IE). Ele é administrado pela Vitreo junto com a QR Capital, outra gestora brasileira (abaixo falamos mais um pouco sobre ela). Esse fundo, conforme informações da empresa, é para os investidores profissionais. Entre janeiro e agosto deste ano, de acordo com a plataforma Mais Retorno, a rentabilidade do VTR QR – que aloca 100% dos recursos em criptomoedas – foi de 87,92%.

Resumo dos fundos de criptomoedas da Vitreo

Fundos CriptoMoeda Light CriptoMoeda (VTR QR Criptomoedas Cripto FIM IE)
Perfil do investidor Geral Profissional
Exposição a cripto Até 20% 100%
Investimento mínimo R$ 1.000 R$ 5 mil
Taxa de administração 0,06% a.a 1,5% a.a.
Taxa de perfomance Não tem 20% sobre o que exceder o ICE US Treasury Short Bond Index TR +2% (em reais)
Rentabilidade em 2020 15,70% 87,92%
Cotização Mesmo dia Mesmo dia
Prazo de resgate 7 dias 13 dias

4. QR Capital

A fintech QR Capital, com sede no Rio de Janeiro, administra o fundo de criptomoedas VTR QR Criptomoedas Cripto FIM IE (citada logo acima) junto com a Vitreo. Além disso, a empresa disponibiliza o fundo de criptomoedas QR Blockchain Assets FIM IE. fundos criptos Conforme informações do site da gestora, o QR Blockchain Assets FIM IE é destinado somente para investidores qualificados. Todos os recursos desse fundo de ativos digitais são alocados na indústria da Blockchain e de criptomoedas. O investimento mínimo é de R$ 10 mil. De acordo com a plataforma Mais Retorno, a rentabilidade desse fundo em 2020 foi de 48,74%.

Resumo do fundo de criptomoedas da QR Capital

Fundo QR Blockchain Assets FIM IE
Perfil do investidor Qualificado
Exposição a criptos 100%
Investimento mínimo R$ 10 mil
Taxa de administração 2% a.a
Taxa de perfomance 20% do que exceder o CDI, cobrada semestralmente
Rentabilidade em 2020 48,74%
Cotização  2 dias
Prazo de resgate 7 dias

5. Transfero Swiss AG

A Transfero Swiss, criada em 2018, é administrada por brasileiros, mas tem sede em Zug, na Suíça. Em seu site institucional, afirma atuar com “gerenciamento de ativos, corretagem e custódia de ativos digitais e tokenização de ativos alternativos reais”. Transfero A empresa disponibiliza três fundos de investimentos expostos ao Bitcoin, bem como a outras criptomoedas. Todos são destinados a investidores profissionais e qualificados. Além disso, esses produtos financeiros só aceitam investidores que possam aplicar pelo menos US$ 10 mil. O Tsag Advanced Fund, por exemplo, aloca todos os recursos em criptomoedas. Entre janeiro e agosto, de acordo com informações disponibilizadas pela própria empresa, a rentabilidade desse fundo brasileiro de criptos foi de 30,64%. Já o Tsag Counter-Cyclical Fund divide os recursos entre ouro e ativos digitais. Até agosto, a rentabilidade desse fundo de investimento brasileiro foi de 19,66%. Por fim, o último da lista é o Tsag Convervative Fund. Esse produto também direciona todo o invesimento para cripto. A rentabilidade dele neste ano foi menor que a dos outros – 9,44%. Todos têm taxa administração de 2% ao ano. Além disso, cobram taxa de perfomance, conforme quadro abaixo.

Resumo dos fundos de criptomoedas da Transfero Swiss AG

Fundos Tsag Advanced Fund Tsag Counter-Cyclical Fund Tsag Convervative Fund
Perfil do investidor Profissional Qualificado Profissional
Exposição a criptos 100% Dividido entre ouro e criptomoedas 100% criptomoedas
Investimento mínimo US$ 10 mil US$ 10 mil US$ 10 mil
Taxa de administração 2% a.a 2% a.a 2% a.a
Taxa de perfomance 20% do aumento no Valor Patrimonial Líquido por ação do invesidor 20% do aumento no Valor Patrimonial Líquido por ação do invesidor 20% do aumento no Valor Patrimonial Líquido por ação do invesidor
Rentabilidade em 2020 30,64% 19,66% 9,44%
Cotização Apenas no 1º dia do mês  Apenas no 1º dia do mês  Apenas no 1º dia do mês
Prazo de resgate Uma vez ao mês, até o 15º dia útil Uma vez ao mês, até o 15º dia útil Uma vez ao mês, até o 15º dia útil
 

Como saber se os fundos de criptomoedas são realmente sérios?

Os fundos brasileiros de investimentos – inclusive os de criptomoedas – precisam estar registrados na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e seguir as regras do órgão, que regula o mercado de capitais do Brasil. Aqui no país. antes de fazer qualquer investimento, é de suma importância verificar se uma empresa tem autorização da autraquia para oferecer produtos financeiros. Para confirmar se algum fundo de criptomoedas é autorizado, basta entrar neste link e digitar o nome do produto financeiro ou da gestora. Essa é a melhor forma de fugir de golpes associados com criptomoedas, muito comuns no Brasil. Das cinco gestoras citadas nesta reportagem, quatro têm aval da CVM para oferecer produtos. A única que não tem é a Transfero Swiss AG, por ser sediada na Suíça. A gestora, no entanto, tem autorização do FMA (Financial Market Authority) de Liechtenstein – microestado da Europa Central – para negociar criptoativos. A informação foi repassada ao BeInCrypto por Thiago Cesar, CEO da empresa.

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Lucas Gabriel Marins
Jornalista desde 2010. Já colaborei para diversos veículos, como Gazeta do Povo, Agência Estadual de Notícias (AEN) e Paraná Portal. Escrevo regularmente para o UOL e para outros portais especializados em criptoeconomia. Tive meu primeiro contato com o mercado de criptomoedas em meados de 2019, quando comecei a cobrir casos de golpes financeiros. No BeInCrypto, produzo e edito textos.
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