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Dólar deve cair menos que o esperado nos próximos, mostra pesquisa

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Mercado eleva projeções para a economia brasileira.
  • Dólar pode cair menos que o esperado.
  • Alta do IGP-M pode afetar economia.
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De acordo com o Relatório de Mercado do Banco Central, o Boletim Focus, as previsões do câmbio para os próximos anos envolvem o dólar mais caro.

Embora para este ano a moeda siga com a projeção de dólar a R$ 5,30, caminhando para certa estabilidade – há uma semana, a cotação permanecia em R$ 5,30, estando a R$ 5,35 há quatro semanas – a projeção foi revisada para cima para os anos de 2023 e 2024.

De R$ 5,19 há uma semana, o dólar para 2023 foi reajustado para R$ 5,20. Já a cotação para final de 2024 foi reavaliada de R$ 5,05 para R$ 5,06. A mudança é pequena, mas vai na contramão do movimento recente do câmbio na mesma semana em que o BC consultou os cerca de 100 operadores do mercado que falaram à pesquisa.

Confiança

Vale lembrar que um dos motivos da queda do dólar está ligada à falta de confiança do mercado internacional na recuperação econômica do Brasil.

Embora o avanço da vacinação no território brasileiro esteja estimulando a melhora do cenário macroeconômico, nos próximos dias, o BC anunciará decisões sobre a política monetária, o que poderá modificar as expectativas do mercado.

Como em último encontro o BC aumentou a taxa da Selic, acredita-se que que um novo aumento esteja à vista na reunião prevista para os dias 15 e 16 de junho.

Há economistas que defendem que o preço do equilíbrio do dólar seja R$ 4,00. O atual Ministro da Economia, Paulo Guedes, contudo, já sinalizou, várias vezes, a possibilidade da moeda norte-americana chegar a R$ 3. Não é, porém, o que projetam os agentes econômicos ouvidos semanalmente pelo Banco Central.

Inflação

pix real

Ainda de acordo com o Boletim Focus, as projeções para a inflação são de 5,44% e o IGP-M, Índice Geral de Preços do Mercado, segue elevado, o que pode desencadear uma alta, sobretudo, nos contratos de locação de imóveis.

Na prática, para o consumidor, o índice alto afeta o seu poder de compra, pois o dado afeta preços que vão da tarifa de metrô à conta de luz.

Um baixo poder de compra, dentre outros pontos, é, inclusive, o que faz o real figurar com frequência no rol das piores moedas do mundo.

Vale lembrar que, nesta quarta-feira (9), serão divulgados os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes ao mês de maio.

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Késia Rodrigues
Graduada em Letras, Mestre em Estudos Literários, entusiasta de tecnologia e leitora assídua de conteúdos sobre fintechs, criptomoedas e blockchain. Tem experiência em projetos digitais nos segmentos de mercado financeiro e finanças pessoais. No Portal BeInCrypto, atua na produção e tradução de notícias para o site.
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