ABcripto quer coibir financiamento do terrorismo com nova parceria

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Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • A ABcripto assinou um protocolo com a Acrefi para combater lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.
  • A parceria visa fortalecer a segurança e transparência entre os setores financeiro tradicional e cripto.
  • Serão promovidas ações educativas e de conscientização para mitigar fraudes e riscos financeiros.
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A Associação Brasileira de Criptoeonomia (ABcripto) anunciou a assinatura de um Protocolo de Intenções com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi).

O objetivo é fortalecer a colaboração entre os mercados financeiros tradicional e e digital.

ABcripto quer reduzir lavagem de dinheiro e terrorismo

Conforme a ABcripto, o foco é o desenvolvimento e a implementação de ações voltadas para a Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo (PLD/FT). Ele vai promover práticas e orientações normativas nesses setores.

De acordo com o protocolo, as duas instituições vão unir esforços e expertise para engajar associados no processo de normatização. Além disso, ele pretende “disseminar conhecimento por meio de ações educativas e de conscientização”.

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“O protocolo de intenções com a Acrefi representa um marco importante para aproximar ainda mais os setores de criptoeconomia e o mercado financeiro tradicional. A colaboração nos permitirá atuar de forma conjunta na implementação de boas práticas e na construção de um mercado mais seguro e transparente”, afirmam as líderes do Comitê de Compliance da ABcripto, Priscila Maia e Carolina Correa.

Uma das metas do acordo é elaborar materiais educativos e a promoção de iniciativas que contribuam para mitigar riscos e prevenir fraudes no sistema financeiro. O protocolo de intenções também quer estabelecer encontros periódicos para acompanhar o progresso das iniciativas e planejar ações alinhadas a esses objetivos.

“Essa colaboração entre as instituições visa, sobretudo, fomentar a transparência e a segurança em um cenário cada vez mais dinâmico e digital, proporcionando um ambiente financeiro mais robusto e protegido para todos os participantes”, diz o anúncio da ABcripto.

Apesar da fama de uso par atividades criminosas, a verdade é que poucas das organizações criminosas de grande tamanho usam criptomoedas para financiar terrorismo. Um relatório da Chainalysis, por exemplo, demonstrou que entidades como o Hamas recebem uma quantidade minúscula de fundos via criptomoedas.

Por fim, mesmo nos casos em que isso acontece, entidades têm mais instrumentos para coibir a transferência de recursos. Em 2023, a Tether bloqueou fundos em USDT ligados a um sindicato de tráfego humano. Estes fundos eram mantidos em carteiras de autocustódia.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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