O mercado de criptomoedas vai muito além do Bitcoin e o Brasil definitivamente não fica de fora quando se trata de projetos inovadores. Existem várias criptomoedas brasileiras disponíveis e que merecem atenção. Confira a seguir um pouco sobre as 10 criptomoedas brasileiras que você precisa conhecer.
Bitblocks (BBK)
A Bitblocks é uma criptomoeda que surgiu em 2018 e tinha como alvo, no início, o desenvolvimento de jogos e entretenimento, assim como a ênfase em pagamentos. A moeda utiliza uma tecnologia Masternode, que consiste em uma estrutura de recompensas, na qual as taxas de transação são praticamente nulas.
Dentre as principais características da Bitblocks, ressalta-se a importância da privacidade, já que as transações podem ser feitas de maneira pública, ou privada, isto é: é possível realizar transações anônimas, uma vez que os pagamentos podem ser feitos em conjunto, fazendo com que inúmeras transações sejam mescladas e, depois, divididas novamente.
Além disso, o projeto entrou recentemente no mundo das finanças descentralizadas (DeFi) com o lançamento do BBKFI, um token de recompensa de farming na rede Binance Smart Chain.
Brazil Samba Token (BST)
O Brazil Samba Token é um projeto brasileiro que visa desenvolver o mercado de moedas digitais, tokens e blockchains por meio de um financiamento coletivo descentralizado. Assim, busca-se, a partir de contratos inteligentes e uma equipe técnica, analisar os projetos a serem financiados, garantindo, nesse movimento, uma base de investimento seguro e com boas perspectivas de crescimento.
O token BST encerrou a sua venda pública de 9 milhões de tokens no dia 19 de maio de 2021 e passou a ser listado na PancakeSwap, principal exchange descentralizada da Binance Smart Chain.
B2U Coin (B2U)
A B2U Coin (B2U) é uma moeda virtual brasileira que foi, por meio do aplicativo BitcoinToYou, posta em pré-venda no início de setembro de 2020. Em sua primeira fase, a proposta do B2U Bank se mostrou inovadora, já que se busca a criação de um banco digital, incluindo cartões de crédito, débito e outras aplicações financeiras.
Além disso, na fase dois, busca-se uma migração para uma blockchain própria e o protocolo de mineração Proof of Stake. A B2U Coin tem, atualmente, o preço de $ 0,30.
Hathor (HTR)
A Hathor (HTR) é uma moeda virtual brasileira que, desde o início de 2021, chama muita atenção no mercado de criptomoedas, principalmente por buscar um processo mais simplificado de lançamento de tokens e pela capacidade de realizar milhões de transações por segundo.
Se a moeda só era vendida por meio de transações internas de OTC, resultando em um volume baixo de transações, a situação mudou no fim de 2020, uma vez que a cripto foi listada em uma grande corretora, a KuCoin, o que elevou o volume e o valor das transações.
Um dos atrativos do projeto é a promessa de resolver o problema das altas taxas de transações ao adotar uma blockchain híbrida, que mistura prova de trabalho com DAG, resultando em uma rede sem taxas.
Lunes (LUNES)
Baseada em uma tecnologia blockchain, a Lunes é uma criptomoeda que surgiu em 2018, buscando oferecer autonomia para os usuários e descentralização das transações financeiras. O funcionamento é baseado no mecanismo de transferências ponto a ponto (P2P), o que garante transações rápidas e seguras.
A Lunes utiliza o proof-of-stake como protocolo de consenso e, além disso, a moeda funciona também como uma carteira, o que permite o armazenamento de outras moedas digitais. Em 2020, a moeda conseguiu uma capitalização no mercado de R$ 18 milhões e um preço de $ 0,12 por unidade.
Moeda Semente (MDA)
Criada há 4 anos, a Moeda Semente é uma das principais criptomoedas brasileiras que aposta na criação de soluções tecnológicas de pagamento e em um marketplace blockchain que enfatiza a agricultura familiar. O projeto chamou a atenção do mundo e foi o único brasileiro selecionado por programa de aceleração da Mastercard.
Contudo, o crescimento da moeda levou-a para o DeFi, levando ao lançamento da plataforma Moeda.Finance, que oferece o token SEED na Binance Smart Chain como recompensa para quem faz staking da criptomoeda MDA.
MOSS (MCO2)
A MOSS é uma empresa brasileira pioneira na tokenização de créditos de carbono. Representado pelo token MCO2, o crédito permite compensar pegada de carbono em atividades que emitem muitos poluentes. Parte dos valores levantados são utilizados, por exemplo, em projetos de reflorestamento da Amazônia.
A iniciativa ganhou tração principalmente em 2021 em meio a preocupação da indústria com a atividade do setor de mineração de criptomoedas. No Brasil, a MOSS ficou mais conhecida após fechar patrocínio com o Flamengo. Recentemente, a empresa também mergulhou no mundo dos NFTs.
Stratum Blue (BLU)
Desenvolvida pelo empresário brasileiro Rocelo Lopes, o token BLU é baseado na blockchain NEM e se destaca por refletir o preço de uma cesta de criptoativos. Ao comprar o ativo, portanto, o investidor estará ganhando exposição a diversas moedas ao mesmo tempo.
Desse modo, a moeda funciona, basicamente, como um fundo de investimento, no qual o investidor tem acesso à cesta de criptoativos e pode efetuar o resgate de uma moeda. Posteriormente, após o tempo mínimo solicitado pela plataforma, é possível vender o ativo e receber o pagamento, que se dá em outras criptomoedas, como o Bitcoin, RAS e Ethereum.
WiBX (WBX)
Criado pela startup Wiboo, o WiBX é um token de utilidade que utiliza a tecnologia de blockchain para converter “curtidas” nos anúncios de parceiros em dinheiro e/ou produtos para os consumidores. O modelo adotado pela WiBX, uma moeda digital do varejo, principalmente pela sua parceria com “O Rei do Mate”, uma grande rede varejista, demonstra o sucesso da moeda.
A WiBX realicou uma oferta inicial de moedas (ICO) e, além disso, é listada no Mercado Bitcoin, uma das principais corretoras da América Latina. O projeto tem como um dos seus apoiadores mais conhecidos o apresentador de TV Roberto Justus.
ZCore (ZCR)
A ZCore é uma criptomoeda que utiliza sistema Masternode para recompensar investidores, integrado a uma plataforma de hospedagens para Masternodes de outros projetos. Além disso, o projeto aposta na usabilidade com uma carteira digital por meio de aplicativo no celular e capacidade para pagar boletos e fazer recargas de celular.
O mesmo projeto também lançou em 2021 a ZCore Finance, plataforma que usa o token ZEFI, aderiu à Beefy Finance e chegou a atingir quase US$ 7 milhões em valor total bloqueado (TVL), tornando-se o projeto brasileiro mais bem-sucedido da história no setor de DeFi.
O protocolo realiza a queima de tokens para evitar a inflação, algo que chamou atenção da comunidade e fez o projeto virar destaque no CoinMarketCap. Recentemente, a ZCore lançou ainda o ZBoost, (ZBO), um token que visa aumentar a capacidade de queima do ZEFI. Em junho, o time promete lançar também seu próprio cartão cripto.
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