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Yuga Labs vence processo que pode estender lei de copyright a NFTs

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Escrito por
Júlia V. Kurtz

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Editado por
Thiago Barboza

06 fevereiro 2024 09:00 BRT
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A Yuga Labs, criadora de algumas das coleções de NFTs mais bem sucedidas da indústria, venceu uma batalha legal contra o artista Ryder Ripps.

A Justiça dos EUA considerou o artista culpado de infringir a propriedade intelectual da empresa.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

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Yuga Labs vence batalha judicial

Conforme a sentença, Ripps e seu associado Jeremy Cahen deverão pagar cerca de US$ 9 milhões à Yuga Labs, além de outros US$ 7 milhões em despesas judiciais. O valor equivale aos lucros gerados pela coleção “Ryder Ripps/BAYC”. O artista também não pode mais usar o logo do BAYC em seu material.

Por fim, Ripps deve transferir à empresa a propriedade de qualquer NFT restante, que deve ser destruído. O artista disse, no Twitter (X), que deve apelar à sentença.

O caso começou em junho de 2023, quando a Yuga Labs processou Ripps e Cahen pela criação e promoção de NFTs que “reduziam o valor do BAYC original”. Em suma, o artista teria usado marcas iguais às da Yuga para causar confusão do mercado.

Em seguida, Ripps afirmou que seus NFTs eram “apropriação artística” e deviam ser vistas como “críticas”.

Uma vitória para criadores de NFTs

A indústria NFT considera o caso exemplar porque ele estabelece um precedente legal para a existência de proteção legal a NFTs. Isso significa que, em casos semelhantes, criadores de tokens poderão contar com a lei ao seu lado para defender suas propriedades intelectuais.

Ainda assim, esta não é a primeira vez que propriedade intelectual e NFTs se encontram nos tribunais.

Em fevereiro de 2023, o artista Mason Rothschild enfrentou a Hermès nos tribunais. A empresa francesa o acusava de roubar os designs de sua coleção de bolsas Birkins para a criação de uma coleção NFT chamada Metabirkins.

Rothschield usou a mesma defesa de Birkins, alegando que criou seu seu conteúdo como uma sátira da original. Mas, mais uma vez, o tribunal não aceitou o argumento e ele foi condenado a pagar US$ 133.000 à empresa.

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