A XP anunciou que vai abrir sua plataforma de negociação de criptomoedas para alguns clientes em agosto. Por enquanto, apenas Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) poderão ser negociados, embora um total de dez ativos digitais devem estar disponíveis até o início de 2023.
O diretor de produtos financeiros da XP, Lucas Rabechini, disse à Reuters que a plataforma Xtage seria acessível a clientes com um “perfil de investimento adequado para tais operações”. Atualmente, ela está aberta apenas para funcionários.
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Rabechini também disse que a empresa planeja adicionar dez criptomoedas até o início do próximo ano. Ele estava otimista sobre o crescimento das criptomoedas e da própria tecnologia, dizendo:
“Você pode dizer que ‘o volume tem sido fraco, haverá poucos pedidos’, mas vemos esse mercado crescendo sistematicamente ao longo do tempo, e nossa visão de longo prazo não está focada apenas em preço, mas também em tecnologia.”
A XP tem 3,6 milhões de clientes e a plataforma Xtage foi anunciada pela primeira vez em maio. O Brasil é conhecido por ter um interesse crescente em criptomoedas, e muitos outros também estão oferecendo serviços semelhantes. O Nubank é o mais conhecido deles e fez parceria com a Paxos para permitir que os clientes comprem BTC e ETH.
As criptomoedas são populares na América Latina, e o Brasil não é exceção. As notícias que chegam da região vêm crescendo, com desenvolvimentos positivos e negativos ocorrendo.
Além de vários bancos revelando esforços relacionados a criptomoedas, o governo também tem desempenhado um papel na formação de como as criptomoedas funcionam no país. O Senado brasileiro aprovou um projeto de lei que introduziu regulamentos de criptomoedas.
O projeto de lei, que ainda não foi votado pela Câmara dos Deputados, dará a agências reguladoras a capacidade de supervisionar os provedores de serviços cripto. É provável que seja o Banco Central que supervisionará o setor de criptomoedas.
O destaque do projeto são as exigências contra a lavagem de dinheiro, que se tornaram importantes para muitos governos. O regulamento pode estimular um novo influxo de investimentos e certamente tranquilizar bancos e empresas que pensam em trabalhar com criptomoedas.
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