Vitalik Buterin esclarece como o hard fork Dencun melhorou o dimensionamento e a eficiência da blockchain.
De fato, o proto-danksharding marca uma mudança significativa, reduzindo as taxas de transação para rollups por um fator impressionante de mais de 100. De acordo com o cofundador do Ethereum, esse desenvolvimento abre caminho para um ecossistema mais escalável e econômico.
Ele aborda preocupações de longa data sobre o inchaço da blockchain e as altas taxas.
Por que o futuro da Ethereum parece brilhante, de acordo com Vitalik Buterin
O hard fork Dencun significa uma transição fundamental para a Ethereum. A mudança da blockchain para um ecossistema centrado na Camada 2 (L2) reflete uma abordagem de descentralização com visão de futuro, com os principais aplicativos passando da Camada 1 (L1) para a L2.
Essa transição reimagina a infraestrutura da Ethereum para dar suporte a uma gama mais ampla de aplicativos. Além disso, ela melhora a experiência do usuário em todas as áreas.
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Vitalik Buterin enfatiza a importância do espaço separado de disponibilidade de dados. Esse é um conceito novo que permite que projetos L2, como rollups, armazenem dados em uma seção de um bloco inacessível pela Máquina Virtual de Ethereum (EVM). O novo mecanismo permite transmitir e verificar os dados separadamente do bloco.
Portanto, ele estabelece as bases para a escalabilidade futura por meio da amostragem de disponibilidade de dados. Esse método promete expandir drasticamente a capacidade de dados do Ethereum sem comprometer a segurança ou exigir mudanças significativas dos usuários ou desenvolvedores.
“Como o espaço de dados não é acessível por EVM, é possível transmitir e verificar separadamente de um bloco. Eventualmente, ele pode ser verificado com uma tecnologia chamada amostragem de disponibilidade de dados, que permite que cada nó verifique se os dados foram publicados corretamente verificando apenas algumas pequenas amostras de forma aleatória. Depois que isso for implementado, o espaço de blob poderá ser bastante expandido; a meta final é de 16 MB por slot (~1,33 MB por segundo)”, escreveu Buterin.
Críticas ao desenvolvimento
O roteiro delineado por Buterin inclui várias áreas críticas para desenvolvimento. Elas incluem o aumento da capacidade de blob e o aprimoramento dos protocolos L2 para maximizar a eficiência do uso de dados. A introdução do PeerDAS, uma versão simplificada da amostragem de disponibilidade de dados, e do EIP-7623 visa otimizar ainda mais a capacidade da Ethereum de lidar com transações e dados, marcando um compromisso contínuo com a escalabilidade e a eficiência.
Buterin também aborda a necessidade de melhorias nos próprios protocolos L2, desde a otimização da compactação de dados até o aprimoramento das medidas de segurança. Essas melhorias são cruciais para apoiar o crescimento da Ethereum e manter sua posição como uma blockchain líder para aplicativos descentralizados.
“Não temos mais desculpas. Até alguns anos atrás, estávamos estabelecendo um padrão baixo para nós mesmos, criando aplicativos que claramente não eram utilizáveis em escala, desde que funcionassem como protótipos e fossem razoavelmente descentralizados. Hoje, temos todas as ferramentas de que precisamos e, na verdade, a maioria das ferramentas que jamais teremos, para criar aplicativos que sejam simultaneamente cypherpunk e fáceis de usar”, enfatizou Buterin.
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A visão é que a Ethereum se torne um ecossistema de blockchain capaz de suportar uma ampla gama de aplicativos em escala e que priorize a experiência do usuário, a segurança e a descentralização.
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