Um hacker conseguiu acesso as informações privadas de 400 milhões de perfis no Twitter, segundo a Hudson Rock.
A empresa especializada em cibercrime disse no último sábado (24) que o invasor, que usa o pseudônimo Ryushi, afirma ter acesso aos dados privados de mais de 400 milhões de usuários da rede social.
Entre eles, estão o de grandes personalidades como o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, Mark Cuban e o cofundador do Ethereum (ETH), Vitalik Buterin. O hacker alega ter acesso a informações privadas de cada usuário, como endereço de e-mail e número de celular.
Os dados teriam sido roubados no começo deste ano, após o hacker explorar uma vulnerabilidade da rede social. Apesar da invasão ter ocorrido antes de Elon Musk se tornar o novo proprietário do Twitter, o bilionário terá que lidar com este problema.
Hacker tenta negociar com Elon Musk
A Hudson Rock afirma que Ryushi pediu para Musk e sua equipe de gerenciamento entrarem em contato para negociar a devolução dos dados. O hacker teria feito ameaças, afirmando que esta seria a melhor opção para que as informações não fossem divulgadas com agentes ainda mais maliciosos. Segundo ele, vender os dados para outros criminosos iria expor os usuários a phishing, doxxing, golpes cripto e demais atividades prejudiciais.
O invasor ainda atenta para o fato de que o Twitter pode ser multado em centenas de milhões de dólares se Musk não cooperar, citando como exemplo o episódio onde o Facebook foi multado após os dados de mais de 500 milhões de usuários serem expostos.
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Twitter em problemas
O episódio se junta a uma lista cada vez maior de dilemas que Musk precisará lidar em torno de sua nova companhia. O homem mais rico do mundo enfrenta resistência de boa parte da comunidade, que não gostou do empresário ser o novo dono da rede social.
A este respeito, Ryushi alerta o bilionário que o vazamento dos dados pode prejudicar ainda mais a confiança na sua gestão. Por falar em gestão, tudo indica que Musk deixará o cargo de CEO da companhia em breve.
Após uma enquete realizada em seu próprio perfil mostrar que a maioria dos usuários não desejam a sua permanência como CEO, o bilionário afirmou que deixará o cargo assim que encontrar alguém “tolo o suficiente” para assumir o seu lugar.
Em paralelo, ele precisará lidar com o escrutínio que a União Europeia tem feito. Recentemente, o bloco ameaçou banir a rede social caso ela não se adeque as suas normativas.
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