A Transak, empresa de criptomoedas que opera em mais de 162 países, incluindo o Brasil, confirmou o vazamento de dados pessoais de 92.554 clientes. O incidente de segurança expôs informações como nomes, datas de nascimento, documentos de identidade e selfies de usuários verificados.
No Brasil, a empresa presta suporte as plataformas Apple Pay, Google Pay, Visa, Mastercard e AstroPay, e também processa transações via Pix.
Transak responde rápido ao vazamento de dados
A Transak informou que o incidente ocorreu após um ataque de phishing direcionado a um funcionário, permitindo a invasão do sistema de Conheça seu Cliente (KYC). A empresa já iniciou medidas para conter o problema, reforçar a segurança e proteger informações de usuários. Em nota, a Transak declarou que “nenhuma informação financeiramente sensível ou crítica foi comprometida”.
Apesar disso, a empresa admitiu que o vazamento corresponde a 1,14% de sua base total de usuários. A Transak também comunicou o incidente aos órgãos de proteção de dados no Reino Unido, Europa e Estados Unidos, enquanto investiga a extensão do impacto em outros países, incluindo o Brasil.
A empresa ainda enfatizou que opera como uma plataforma não custodial, o que significa que não mantém fundos dos clientes sob sua posse. De acordo com a a companhia, “os fundos dos usuários — fiduciários ou criptomoedas — permanecem completamente seguros e não afetados pelo ataque”. Os usuários têm controle total sobre seus ativos, garantindo que nenhum fundo esteja em risco, mesmo após o vazamento.
Comunicado aos clientes afetados
A Transak já notificou os clientes afetados por e-mail. No entanto, a empresa recomendou que todos os usuários permaneçam vigilantes e monitorem atividades suspeitas em suas contas. Em caso de dúvidas ou suporte, os clientes podem contatar a empresa por e-mail.
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O vazamento de dados da marca destaca a importância de medidas de segurança robustas no setor de criptomoedas. Embora a empresa tenha assegurado a integridade dos fundos dos usuários, o incidente alerta os investidores sobre a necessidade de vigilância constante e práticas de segurança digital.
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