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Traders recorrem a DEXs após crash da FTX e volume de negociações dobra em novembro

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Volume de negociações em exchanges descentralizadas registrado em novembro foi praticamente o dobro do visto em outubro.
  • Fenômeno pode ser atribuído ao colapso da FTX, que abalou a confiança que os usuários possuem nas exchanges centralizadas.
  • Apesar disso, volume das CEXs também aumentou em novembro.
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Foi registrado em novembro um aumento de 93% no volume de negociações em exchanges descentralizadas (DEX).

Novembro se mostrou um mês promissor para as DEXs, com o montante movimentado nessas plataformas praticamente dobrando dos US$ 34 bilhões vistos em outubro para US$ 65 bilhões em novembro, segundo dados de pesquisa do The Block.

Crise da FTX impulsiona DEXs

Para Lars Hoffman, da Block Research, isso se deve especialmente ao crash do Grupo FTX – evento de maior destaque no mundo cripto nas últimas semanas. O colapso de uma das maiores exchanges centralizadas do mercado abalou a confiança dos investidores, que visando proteger seus fundos, recorreram à plataformas descentralizadas.

Esse fenômeno já havia sido detectado nos dias que antecederam o crash das companhias de Sam Bankman-Fried. Projetos de finanças descentralizadas (DeFi) tiveram um grande salto de adesão, enquanto o preço do token nativo de uma carteira fria disparou.

Sobre as DEXs, o principal destaque vai para a Curve. O volume de negociações na exchange aumentou 371% durante o último mês. Com isso, ela se tornou a terceira maior DEX de toda a indústria cripto, tendo uma participação de mercado de 9,1% de acordo com o CoinGecko. Atrás dela estão a DODO com 10,9% e a Uniswap com 37,4%, respectivamente.

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Volume nas CEXs também aumentam

Apesar da crise da FTX abalar a confiança nas exchanges centralizadas, essas plataformas também viram um aumento no seu volume de negócios durante novembro. No período, foi registro um volume de US$ 673 bilhões, montante consideravelmente maior do que os US$ 543 bilhões vistos em outubro.

Grande parte das CEXs possuem justamente as taxas cobradas em negociações como uma de suas principais fontes de receita. Portanto, esse aumento é visto como um grande sinal de alívio, visto que o volume de outubro foi o menor registrado em quase dois anos.

Apesar disso, os grandes players desta indústria não estão poupando esforços para garantir a confiança dos seus clientes. O CEO da Coinbase rapidamente veio a público para garantir que a companhia não tinha exposição ao FTT, enquanto a Binance e outras exchanges divulgaram suas reservas financeiras.

As reservas das CEXs têm sido um dos focos de Vitalik Buterin. O cofundador do Ethereum (ETH) tem trabalhado com a Binance e discutido com a comunidade sobre como a comprovação de reservas das exchanges pode se tornar mais transparente.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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