O Tether (USDT) e a stablecoin rival USD Coin (USDC) chegaram a níveis recordes de circulação, em meio ao crescente mercado de criptomoedas.
A partir de 7 de Novembro, a quantidade total de Tether em circulação alcançou US$ 72,18 bilhões e ultrapassou o recorde de US$ 70 bilhões, de acordo com a dados do glassnode.
A USD Coin também excedeu esse limite com sua última impressão de US$ 1 bilhão de USDC, elevando a circulação total para US$ 74,35 bilhões.
Historicamente, grandes movimentos de preços têm acompanhado uma emissão maior de stablecoin, o que normalmente implica em mais demanda por financiamento de criptomoedas maiores. No entanto, outros acreditam que os novos stablecoins estão sendo introduzidos em um esforço para sustentar o mercado.
Esse é particularmente o caso do Tether, que teve problemas em provar que tinha depósitos para corresponder ao aumento da circulação. No início deste ano, a Tether chegou a um acordo com o Procurador-Geral do Estado de NY a respeito das discrepâncias com seus valores de depósito em dólares.
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Recorde do mercado cripto
Neste ponto, entretanto, alguém poderia ser perdoado por associar o aumento da circulação de moeda estável com a maior demanda de criptoativos, já que a capitalização total de mercado ultrapassou US$ 3 trilhões. O Bitcoin ganhou 6,4% no dia anterior, chegando a US$ 66.500, quase se aproximando de recorde histórico de US$ 67.000.
O Ethereum também registrou um salto de quase 3%, e seguiu no movimento de ala recente alcançando outra máxima histórica de US$ 4.768. Além disso, a taxa de hash do Ethereum também atingiu o recorde de 1.014.230.266.415.220, de acordo com dados do Glassnode. Enquanto isso, em terceiro e quarto lugar, a Binance Coin e a Solana subiram mais de 20% na semana passada.
De acordo com o analista da corretora IG Markets, Kyle Rodda, a queda dos rendimentos reais e as expectativas de inflação aumentaram o apelo do ouro e das criptomoedas.
“As instituições financeiras querem fazer parte disso, os reguladores não querem restringi-lo muito”, disse ele. “Estamos quase passando do ponto de inflexão, onde é parte do sistema, e vai ser muito, muito difícil retirá-lo.”
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