Bom dia, entusiastas de criptomoedas! Mais um dia se passou no mercado cripto e, com ele, novos desenvolvimentos surgem para aquecer o setor. Para saber o que movimentou a indústria, confira estas notícias que o BeInCrypto separou para você!
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Terraform Labs quer intimar FTX
A Terraform Labs, emissora da finada Terra/Luna, pediu à corte dos EUA permissão para intimar a falida FTX. A empresa acredita que a exchange tem documentos relevantes para seu processo judicial contra a Comissão de Valores Mobiliários daquele país (SEC).
A agência americana acusa a Terraform Labs de ter praticado atividades fraudulentas e manipulação de mercado. Isto teria levado ao colapso do token Terra e gerado um efeito dominó que destruiu US$ 40 bilhões do mercado cripto.
Conforme a empresa, a perda de paridade de sua stablecoin Terra USD (UST) teria ocorrido devido a “um ataque de short deliberado”, que ocorre quando investidores forçam a queda do preço de um ativo.
A Terraform Labs afirma que pode provar essa hipótese, mas, para isso, precisa que a FTX lhe remeta informações sobre o trading dos tokens UST e LUNA ocorridos nos meses de maio de 2021 e maio de 2022. Além disso, ela precisa das informações do short dessas moedas entre os dias 1º de março a 31 de maio de 2022.
“Grandes portadores de UST executaram um short através de várias exchanges, carteiras e contas, e ativos, incluindo trocas de UST, LUNA, MIR, mAssets e ANC por BTC, USDT, USDC e outros. O ataque catalisou saques de ativos maciços do protocolo desenvolvido pela Terraform Labs e lotou a FTX e outros mercados com ofertas de venda”, disse a empresa em documentos judiciais.
Após o colapso da empresa, seu então CEO, Do Kwon, foi preso em Montenegro, onde foi condenado por uso de documentos falsos. Ele aguarda extradição para Estados Unidos ou Coreia do Sul, onde deve responder por outros crimes.
Reino Unido não vai tratar criptomoedas como jogos de azar
O governo do Reino Unido recusou uma proposta do legislativo do país para regular investimentos em criptomoedas como se fossem jogos de azar.
O país está desenvolvendo sua própria regulamentação do setor e planeja se tornar um hub cripto. No momento, ele está recebendo sugestões sobre deveria ser a regulamentação dos ativos.
O secretário econômico do tesouro do Reino Unido, Andrew Griffith, recusou a proposta. Em uma carta para o diretor do Comitê do Tesouro do país, ele discordou da ideia de tratar “atividades de invesimento e trading de varejo em cripto ativos não registrados como jogos de azar em vez de um serviço financeiro”.
Segundo Griffith, mesmo a lei de regulamentação destes jogos não poderia tratar com sucesso de fatores de risco como, por exemplo, os que levaram à queda da FTX. Outros aspectos que ficariam de fora da lei, conforme ele, seriam Insider trading, manipulação de mercado e vendas a descoberto predatória. Todas elas são problemas que existem tanto no mercado cripto quanto no tradicional.
“A abordagem proposta pelo Comitê, portanto, criaria uma falta de alinhamento com padrões internacionais e de outras grandes jurisdições como a UE. Além disso, ela potencialmente cria mandatos sobrepostos e sem clareza entre reguladores financeiros e a comissão de jogos de azar”.
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