A rede Bitcoin atingiu uma nova máxima histórica em termos de taxa de hash, que agora superou as altas vistas quando a China dominava a mineração da criptomoeda.
As métricas on-chain para a rede Bitcoin são otimistas, apesar da queda de 7% no preço do ativo nesta sexta-feira (18). As taxas de hash atingiram uma nova máxima histórica de acordo com dados da Glassnode.
A taxa média de hash de sete dias para a rede atingiu 215 EH/s (exahashes por segundo) de acordo com o provedor de análises. O analista sênior Dylan LeClair descreveu o feito como “enlouquecedor”.
Diversas plataformas medem as taxas de hash de maneira diferente, mas o Blockchain.com estava confirmando a nova máxima relatando que a rede atingiu um pico de 211 EH/s na quinta-feira (17).
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Mineração não precisa da China
Quando a China proibiu a mineração de criptomoedas em seu território, fazendas e pools foram fechados em todo o país, resultando em uma queda na taxa de hash do Bitcoin para cerca de 69 EH/s. Desde então, a métrica se recuperou para superar seu recorde anterior de 180 EH/s, o que significa que a rede agora está ainda mais saudável em termos de segurança e distribuição de energia de hash do que era quando a China dominava a mineração do BTC.
Agora que praticamente toda a taxa de hash do Bitcoin deixou de ser chinesa, outras nações surgiram como grandes polos de mineração.
Não é fácil determinar a distribuição geográfica, pois o mapa de mineração da Universidade de Cambridge não foi atualizado desde agosto de 2021 e muita coisa mudou desde então. Seria justo supor, no entanto, que os Estados Unidos solidificaram sua posição como líder global em poder de hash do Bitcoin.
Dificuldade de mineração do Bitcoin bate recorde
A taxa de dificuldade de mineração do Bitcoin também atingiu um novo recorde em conjunto com a taxa de hash. De acordo com Blockchain.com, ela está em seu nível mais alto de 27,32 trilhões de hashes (T). O último aumento ocorreu em 17 de fevereiro, quando subiu da alta anterior de 26,69 T.
A dificuldade de mineração é uma medida de quão difícil é confirmar o próximo bloco, o que significa maior competição entre os mineradores. A métrica dobrou desde julho de 2021, quando caiu para 13,67 T após o êxodo de mineradores da China.
Embora a rede Bitcoin seja a mais segura do mercado, essas métricas não se correlacionam com o preço do ativo, que caiu 41% desde seu máxima histórica de novembro do ano passado.
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