A startup brasileira Bipa captou R$ 8 milhões para expandir sua operação e ampliar o número de usuários, em uma rodada de investimento semente. O investimento da fintech marca a entrada no Brasil de fundos focados em Crypto Venture Capital.
Fundada em 2020, a Bipa tem como principal objetivo impulsionar o uso de Bitcoin para pagamentos de forma simples e prática.
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Simplificando o Bitcoin
A adesão das criptomoedas e do Bitcoin tem crescido ao longo do tempo. No entanto, muitas pessoas no Brasil ainda consideram complicado negociar BTC tanto via P2P quanto via exchanges.
A solução encontrada por Luiz Pereira, fundador da Bipa, para inovar foi desenvolver uma conta conectada ao PIX e a Lightning Network. Além disso, o aplicativo permite negociar Bitcoin a partir de R$ 1.
“O uso do Bitcoin ainda é extremamente nichado. Já conquistamos nosso espaço na comunidade brasileira. Agora é hora de expandir fronteiras e chegar a mais pessoas. Nossa missão é fazer com que as pessoas utilizem o aplicativo da Bipa para pagar até o cafezinho de todas as manhãs”, disse Parreira.
Conforme dados da Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima), apenas 3% da população brasileira declara investir em criptomoedas. Portanto, é justamente nesse mercado potencial que a Bipa está mirando, disse Pereira à Bitcoin Magazine:
“Queremos ser a opção número um para quem deseja entrar no mercado de Bitcoin. Nossa meta é trazer mais de 15 milhões de brasileiros para o ecossistema do Bitcoin.”
Capital de Risco Cripto chega ao Brasil
Dentre os fundos que participaram da rodada de investimento estão os gigantes do setor cripto, New Form Capital e Hivemind Ventures. Os dois fundos são focados em Venture Capital no setor. No entanto, este foi o primeiro investimento no Brasil.
A New Form impulsiona startups que desenvolvem soluções para conectar a blockchain e o mercado financeiro em estágio inicial. Por outro lado, a Hivemind se concentra em startups um pouco mais avançadas com desenvolvimento em Bitcoin.
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