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Este banco endossa o uso da Lightning Network do Bitcoin?

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Por Bary Rahma
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O Banco Santander destaca o potencial da Bitcoin Lightning Network em lidar com micropagamentos instantâneos de alto volume.
  • Empresas estão adotando a Lightning Network para transações eficientes e de baixo custo.
  • Apesar das limitações atuais, a escalabilidade da Lightning Network pode revolucionar as transações financeiras e remessas.
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À medida que a aceitação do Bitcoin aumenta, as instituições financeiras estão reavaliando sua posição em relação à criptomoeda. Um bom exemplo disso é o Banco Santander, que aparenta endossar a Lightning Network.

A aparente aprovação do banco a esse protocolo é uma medida significativa de como as entidades financeiras tradicionais (TradFi) adotam o potencial da blockchain.

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Banco Santander endossa Lightning Network

Um coro crescente de instituições financeiras, gigantes do comércio eletrônico e até mesmo países estão saudando a Lightning Network. Ele representa uma solução inovadora para o problema de escalabilidade do Bitcoin.

A rede é capaz de lidar com milhões de transações por segundo. Isso a torna uma alternativa superior aos sistemas tradicionais como a VISA, que atingem o máximo de 20.000 transações por segundo.

Este banco endossa o uso da Lightning Network do Bitcoin?
Fonte: Glassnode

O reconhecimento da Lightning Network pelo Banco Santander aponta para uma tendência mais ampla: o sistema financeiro convencional está constantemente reconhecendo o potencial dos sistemas descentralizados.

A postagem no blog que acompanha o tuíte do Santander destacou as vantagens distintas da rede. Especialmente, transações de alta velocidade da Lightning Network, taxas baixas e escalabilidade incomparável – um trio que pode revolucionar o cenário de micropagamentos.

Este banco endossa o uso da Lightning Network do Bitcoin?
Fonte: Glassnode

A Lightning Network opera permitindo transações off-chain, contornando o congestionamento e os altos custos da blockchain do Bitcoin. Os canais de pagamento criados entre as partes facilitam esse processo. O saldo final, uma vez que um canal fecha, é registrado no blockchain.

Esse mecanismo inovador promete tornar os micropagamentos mais viáveis e eficientes, abrindo uma infinidade de aplicações no mundo real.

Adoção em alta

Várias empresas estão na vanguarda desse movimento, desde startups até as tradicionais como Shopify e McDonald’s.

A Shopify, por exemplo, aliou-se à Strike para receber pagamentos em Bitcoin via Lightning Network, para reduzir taxas e agilizar as transferências internacionais. Enquanto isso, os gigantes multinacionais Walmart e McDonald’s agora aceitam Bitcoin por meio da Lightning Network, promovendo a adoção convencional de criptomoedas.

Em escala nacional, El Salvador adotou a Lightning Network para remessas. Este movimento mostra o potencial da rede de incomodar os sistemas financeiros tradicionais e reduzir os custos associados às transferências internacionais.

Ainda assim, a Lightning Network tem seus desafios. Seu estado atual exige que os usuários estejam ativos e conectados a um canal de pagamento para fazer transações. Este é um protocolo ainda em desenvolvimento, com algumas limitações relacionadas à liquidez e segurança das transações.

Embora o tuíte do Banco Santander não seja um endosso direto, ele sinaliza uma mudança significativa nos círculos financeiros no sentido de reconhecer a promessa de soluções baseadas em blockchain como a Lightning Network.

A escalabilidade e a relação custo-benefício da rede podem ter um efeito transformador sobre como realizar transações financeiras, desde compras diárias até remessas transfronteiriças.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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