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Solana atinge mínima de dois anos; como uma das melhores criptomoedas de 2021 chegou nessa situação?

3 Min.
Atualizado por Anderson Mendes

Resumo

  • Nesta quarta-feira (28), a Solana (SOL) perdeu o nível de suporte de US$ 10, que estava em vigor desde fevereiro de 2021.
  • Após disparar mais de 20.000% em 2021, SOL desabou mais de 90% este ano.
  • Criadores da Solana acreditam que o projeto dará a volta por cima, apesar de projeções mostrarem novas quedas em 2023.
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Nesta quarta-feira (28), a Solana (SOL) perdeu o nível de suporte de US$ 10, que estava em vigor desde fevereiro de 2021.

2022 foi um ano sombrio para toda a indústria cripto, mas poucos projetos sofreram tanto quanto a Solana. O token nativo da rede chegou a estar entre as 10 maiores criptomoedas em valor de mercado, após experimentar uma valorização de mais de 20.000% em 2021.

No entanto, o ativo tomou o caminho contrário este ano, perdendo mais de 90% de seu valor. Dados do CoinGecko mostram que o SOL está 96,2% abaixo do seu preço recorde de US$ 259,96, sendo negociada a US$ 9,84 no fechamento dessa matéria.

A queda da Solana em números

A Solana não teve grandes quedas apenas no seu token nativo. Dados on-chain mostram que a atividade dentro da blockchain – que já chegou a ser uma ameaça para o Ethereum (ETH) – está em forte declínio.

De acordo com o Token Terminal, o número de desenvolvedores atuando na rede, que era de 3,7 mil no inicio deste ano, está atualmente em 1,6 mil. O valor total bloqueado (TVL) da rede também está em queda livre, caindo quase 30% desde o começo de novembro.

Já o seu valor de mercado de stablecoins diminuiu 50% no mesmo período, indo de US$ 3,9 bilhões para US$ 1,8 bilhão. Vale lembrar que muitas exchanges chegaram a suspender depósitos de stablecoins baseadas na rede em novembro.

Para piorar ainda mais a situação, dois dos maiores projetos de NFT da Solana anunciaram que migrariam seus protocolos para o Ethereum e Polugon (MATIC), agravando ainda mais a desconfiança do mercado e a queda do SOL.

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FTX é a única culpada?

Os problemas que atingiram a Solana têm sido atribuídos ao colapso da FTX. A exchange e seu antigo CEO, Sam Bankman-Fried, eram grandes apoiadores do projeto, com a companhia detendo cerca de US$ 1 bilhão em tokens SOL. Ao que tudo indica, a empresa de SBF parceira da FTX, a Alameda Research, também detinha grandes quantidades do ativo.

Apesar da falência da FTX causar quedas em todo o mercado, o SOL foi o mais atingido. O token perdeu mais de 70% do seu valor desde que os problemas da FTX vieram à tona. A nível de comparação, Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) caíram menos de 25% cada.

No entanto, pesquisas mostravam que a comunidade estava perdendo a confiança no projeto antes mesmo do desastre da FTX. Motivos para isso seriam as desconfianças em relação a sua descentralização e alguns números de uso. Ao contrário de outras rivais, a rede ainda não passou por grandes atualizações ou forks este ano, apesar de anunciar o desenvolvimento de um smartphone Web3 e ter o Google como um de seus validadores.

Alguns membros da comunidade cripto já decretam que a Solana não será capaz de dar a volta por cima, com o seu fim estando próximo. Já os criadores do projeto, Anatoly Yakovenko e Raj Gokal, afirmam o contrário. Em entrevista à Fortune, eles falaram que a rede sairá ainda mais forte desta crise:

“Acho que a longo prazo é muito bom. Sempre ouvimos críticas muito negativas sobre o envolvimento da FTX no ecossistema e essa concentração de participação acionária. Então é como rasgar o Band-Aid.”

Apesar disso, projeções para 2023 afirmam que o SOL pode atingir o nível de US$ 4, o que representaria uma queda de mais de 50% em relação ao preço atual.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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