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Smart Summit: Palco Web3 traz ciência, inovação e perspectivas para criptomoedas

4 mins
Atualizado por Chris Goldenbaum

EM RESUMO

  • Brasil já é o sétimo maior mercado de criptoativos do mundo.
  • Mercado está otimista com recuperação das criptomoedas.
  • Evento vai destacar ciência descentralizada.
  • promo

A sexta edição do Smart Summit, que acontece no Rio de Janeiro até sexta-feira (3) tem como destaque o ecossistema web 3.0 e criptoativos.

A expectativa é positiva para os criptoativos em 2023. Pelo menos essa foi uma das conclusões do painel “O que esperar do mercado cripto em 2023” com Vinicius Córdova da BizDev Foxbit; Paulo Braga, CEO Omegadigital Assets; Yuri Alter, Analista Cripto Hashdex; e Márcio Costa, Fundador do Rio Cripto Day.

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O analista Yuri Alter, do time de crypto research da Hashdex, explica que “2022 talvez tenha sido um ano muito ruim para preço, mas o que a gente pôde observar foi, na verdade, um ano excelente para fundamentos”. Para ele, o valor do mercado cripto como um todo para o longo prazo tem aumentado. “Valor e preço, são coisas que, especialmente no mercado de aversão a risco, tendem a caminhar em direções opostas”.

“Mas acreditamos que ter o mercado com o cenário macro um pouquinho mais favorável em 2023 vai fazer com que o preço e valor caminhem juntos, e a gente tem muito provavelmente os bons frutos que foram plantados no ano passado, sendo colhidos em 2023. Então acho que será ano muito positivo e muito encorajador para o mercado de criptoativos”.

O diretor de investimentos da QR Asset Management, Alexandre Ludolf, espera que após um ano difícil, 2023 seja de recuperação. “Não acho que este ano a gente tenha ainda subsídio agora para falar que vamos ter um novo high, que vai voltar a alta dos preços históricos das criptomoedas”, diz. Ainda assim, ele acredita que 2023 será um ano de recuperação. “Ano passado, apesar do impacto de preço, foi um ano de muita adoção, muitas empresas entraram, houve aumento de quantidade de investidores”, acrescnta.

“Eu espero um ano de maior adoção, com impacto em preço positivo. Eu acho que o Bitcoin pode voltar para ordem de US$ 30.000 a US$ 35.000 facilmente, sobretudo à luz do que a gente está vendo do próprio FED que deve frear em breve a alta dos juros. Tudo isso aí é uma condição muito boa para os ativos de risco de tecnologia entre elas o cripto. Quando eu olho para o Brasil, vejo que os criptoativos estão sendo vistos como alternativa e como uma forma de diversificação de portfólio”.

Mercado otimista com cripto

O CEO da InvestSmart, Samyr Castro, também está otimista com mercado cripto. Ele diz que:

“Na prática, a InvestSmart tem hoje 850 assessores, 1.100 pessoas, mais de 100.000 clientes. Posso afirmar que todos querem conhecer um pouco mais de cripto. Todo cliente tem curiosidade”, então quando você tem um mercado do qual a penetração ainda é baixa, apesar de ter mais CFPs em Bitcoin do que na Bolsa, é incrível como as pessoas são curiosas”.

“Eu acho que o negócio cripto vai crescer muito. Claro que nada é uma linha reta, a gente pode ter turbulência ao meio do caminho, como a gente vem tendo nos últimos anos, mas eu acredito muito no futuro de cripto e na tecnologia blockchain”.

Com o Brasil na sétima posição entre os maiores mercados de ativos digitais do mundo, de acordo com a Chainalysis, a adoção tem crescido cada vez mais. Apenas em 2022, o número de investidores brasileiros em criptoativos aumentou cerca de 200%, de acordo com um relatório da Receita Federal publicado em setembro.

Aline Fernandes/ BeInCrypto

Com a Lei 14.478/22, recentemente aprovada para prestadores de serviços relacionados a criptoativos, a tendência é que a procura por exposição a essa classe de ativos aumente.

No entanto, o diretor de investimentos da QR Asset Management, Alexandre Ludolf, aponta que, por mais que a regulação esteja no caminho certo, ainda há uma falha importante. De acordo com ele, o Brasil perdeu uma oportunidade ao excluir do texto a obrigatoriedade de segregação de capital de clientes e das companhias:

“Acredito que, se esse ponto tivesse sido contemplado, colocaria os prestadores de serviço locais em outro patamar, podendo competir com prestadores estrangeiros”.

A gestora liderada por Ludolf foi pioneira ao lançar, em abril de 2020, o primeiro fundo de investimento do país a oferecer exposição integral a criptoativos para investidores qualificados, o QR Blockchain Assets

Ciência descentralizada é destaque no 2ª dia evento

“Ciências descentralizadas como oportunidades de investimento” será o tema da fundadora e líder da deScier, Maria Gorete. Ela palestra junto com Alberto Davila, Co-Fundador da Lumeeira e da IberoAm; e Jonathan Boilesen, líder de Financing da deScie.

O grupo sobre ao palco nesta sexta feira para apresentar a deScier, um ecossistema de ciência descentralizada em que o trabalho colaborativo e a economia compartilhada atuam para facilitar o desenvolvimento de projetos, na comunicação e na democratização da ciência.

“A participação na comunidade deScier é livre. São várias iniciativas e grupos de trabalho e todos são bem-vindos. Early adopters que compartilham da nossa missão podem contribuir adquirindo NFTs que lhes darão acesso aos tokens $desci e benefícios na curadoria e governança”, explica Gorete.

O painel de ciência descentralizada d sexta-feira vai mostrar aos investidores as possibilidades de ganhos usando de ferramentas web3. Como por exemplo, tokens para participação em direitos e propriedade intelectual e oferta de grants para projetos científicos específicos.

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Aline Fernandes
Apaixonada pelo que faz, Aline Fernandes é uma profissional que atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por quase todas as redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia...
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