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SEC pode ter prejuízo de US$ 30 milhões com falência da BlockFi

2 Min.
Atualizado por Anderson Mendes

Resumo

  • BlockFi deve US$ 30 milhões à SEC.
  • Divida vem de um acordo firmado com a autarquia, no valor de US$ 100 milhões, em fevereiro.
  • Pedido de falência feito pela BlockFi protege a empresa legalmente da SEC e dos demais 100 mil credores da companhia.
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A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) está entre os principais credores da BlockFi, que entrou com um pedido de falência nesta segunda-feira (28).

Segundo o documento do pedido de falência, a plataforma de empréstimos em criptomoedas deve cerca de US$ 1,3 bilhão aos seus 50 principais credores. Entre os principais, está a SEC, que ainda espera receber US$ 30 milhões.

A dívida se originou de um acordo firmado entre a BlockFi e a autarquia em fevereiro, no valor de US$ 100 milhões. Na época, a empresa concordou em pagar essa multa após sofrer alegações de que oferecia de forma ilegal um produto de rendimento aos clientes que emprestassem os seus ativos cripto.

O valor a receber faz da SEC a quarta maior credora da plataforma. Em terceiro lugar está um cliente não identificado, com mais de US$ 48 milhões. Em seguida está a West Realm Shires Inc., entidade que opera a FTX US e tem US$ 275 milhões a receber. Já a maior dívida está em vigor com a Ankura Trust Company, de US$ 729 milhões.

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A derrocada da BlockFi

A BlockFi estava flertando com a falência desde o colapso do ecossistema Terra (LUNA), em maio. Isso porque a plataforma de empréstimos tinha grande exposição ao Three Arrows Capital, fundo de hedge que tinha, segundo seus cofundadores, superexposição a LUNA.

Para sobreviver, a empresa conseguiu um crédito de US$ 400 milhões com a FTX em julho. Na época, muitos especulavam que ela seria adquirida pela exchange. Mesmo com a aquisição não sendo concretizada, a FTX se tornou a maior credora da empresa, com passivos de US$ 275 milhões.

O recente colapso da exchange de Sam Bankman-Fried piorou ainda mais a saúde financeira da plataforma, que não teve outra alternativa a não ser também declarar falência. Ao seguir o Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos, a BlockFi consegue agora se manter “protegida” dos seus mais de 100.000 credores, incluindo a SEC.

Segundo ele, os credores só irão receber o dinheiro que têm direto se a plataforma encontrar novos investidores ou alguém que compre os seus ativos. Porém, a administração de seus bens passará a ser feita por um tribunal designado, assim como ocorre com a Celsius Network e Voyager Digital, outras grandes empresas cripto que pediram falência nos últimos meses.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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