De olho em um dos maiores mercados de criptoativos no mundo, a empresa de logística de valores, Prosegur Cash vai inaugurar, o primeiro bunker para a custódia de ativos digitais de clientes brasileiros e da América Latina.
No Brasil, conforme pesquisa do Mercado Bitcoin, hoje já há mais investidores de criptoativos (10 milhões), do que na B3. A bolsa brasileira conta com 5,3 milhões de CPFs cadastrados.
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Conforme a Chainalysis, o nosso país está na nona posição das nações que mais usam criptoativos no planeta. Ou seja, é um setor em plena expansão e já regulado no Brasil, trazendo mais segurança na hora de investir.
Tem o Drex do Banco Central que deve chegar ao público no final de 2024, segundo previsão do BC. A moeda digital brasileira, vai revolucionar o sistema de pagamentos com mais inclusão e redução de custos para população.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também tem uma agenda digital tokenizada com foco em criptoativos. Para o regulador, a pauta “é essencial para o desenvolvimento sustentável, inovador e inclusivo do mercado de capitais, bem como para a democratização do mercado com a inclusão de outras opções de investimento para ampliar o acesso de novos emissores e investidores ao setor.”
“Estamos ampliando nossos serviços em resposta à demanda de um mercado que vem se transformando. Para entidades financeiras, com ênfase especial nos bancos, abre-se uma ampla janela de oportunidade no campo da custódia de ativos digitais e nos sentimos muito seguros em oferecer uma solução que tem como premissa a mesma excelência e know-how de nosso serviço tradicional de custódia, adaptada para o mundo digital”, afirma o diretor corporativo de inovação da Prosegur Cash e presidente executivo da Prosegur Crypto, José Ángel Fernández Freire.
Cripto bunker brasileiro
A expectativa é que o abrigo subterrâneo brasileiro responda por 50% da operação global da empresa. A Prosegur crypto diz estar se adaptando à regulamentação do país para atender às necessidades do setor financeiro local em um ambiente seguro.
“Adotaremos no Brasil um sistema de segurança e custódia completos que reúne infraestrutura, instalação, tecnologias e protocolos de ponta para minimizar todas as áreas de risco identificadas na cadeia de custódia de ativos digitais. Sabemos que a confiança e a segurança se tornam um recurso valioso no setor de criptomoedas”, completa Fernandez.
Como funciona a gestão de ativos digitais no cripto bunker
O cripto bunker está localizado na zona oeste de São Paulo, no bairro da Lapa. Será monitorado 24 horas por dia, 7 dias por semana por duas centrais de segurança.
A Prosegur Crypto realizará o armazenamento das moedas digitais exclusivamente em carteira fria, o que significa que as chaves privadas dos clientes serão mantidas offline, sem conexão com a internet.
As medidas de proteção passam de 100 e serão distribuídas em seis camadas integradas de segurança para custodiar os ativos digitais. O acesso ao local será apenas para pessoas autorizadas.
Qualquer imprevisto como tentativa de invasão, vários dispositivos de segurança serão acionados, inclusive um gerador de neblina densa, que em apenas 30 segundos torna todo o espaço inacessível, sem campo de visão a um palmo de distância, explicou a empresa em comunicado.
Com aparatos de segurança física e digital, a companhia promete proteção máxima para custódia de chaves e tokens com armazenamento a frio – que evita ciberataques e fraudes. Serviços personalizados, de autenticação, controle biométrico, geolocalização, governança contra lavagem de dinheiro estão entre as atividades da empreitada.
A expectativa é que o cripto bunker brasileiro entre em operação em dezembro de 2023, após aprovação dos reguladores.
Experiência conta
A empresa de logística de valores e gestão de numerário, começou a operação para gerir criptoativos na Europa há dois anos. Baseado na Espanha, o Bunker cripto atende o público do bloco europeu.
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