O pedido de demissão de Sérgio Moro do governo Bolsonaro caiu como uma bomba no mercado. O real desvaloriza fortemente frente às principais moedas fiduciárias. O dólar já supera R$ 5,70 e o Euro passa de R$ 6,15. Já a Ibovespa chega próximo ao circuit breaker com queda de mais de 10%. Ações de bancos também despencam próximo de 10%.
No entanto, ao menos um ativo pode estar ajudando a segurar o portfólio dos investidores: o Bitcoin. Apesar de uma pequena queda entre a máxima do dia anterior e o começo do dia de sexta-feira (24), o BTC se manteve estável e até valorizou ao longo do dia. No Mercado Bitcoin, a criptomoeda saiu de R$ 41.600 para a casa dos R$ 41.900. Após o anúncio de Moro, a criptomoeda já passava de R$ 42.300.
Para alguns analistas, o Bitcoin vem provando que pode ser um ativo independente. Segundo Gregory Klumov, CEO da emissora de stable coin Stasis, o histórico do BTC indica uma volatilidade menor em decorrência de flutuações de moedas de mercados emergentes, como o real.
“Acredito que o BTC continuará a ganhar força como um ativo não correlacionado e a se tornar um membro genuíno da classe de ativos de alternativas líquidas”.
Países Vizinhos Reforçam Tendência do Bitcoin
O Bitcoin vem cada vez mais sendo procurado na Argentina. O país, que vive seguidas crises desde o final dos anos 1990, tem economia fortemente dolarizada. Por isso, as altas constantes da moeda americana teriam feito com que as criptomoedas ganhassem valor.
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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