A Ripple está contratando no Brasil.
A Ripple está com duas vagas abertas para trabalhar na operação da empresa no Brasil. Os anúncios visam preencher duas posições disponíveis no escritório da companhia em São Paulo, inaugurado em 2019 para atender toda a América Latina.
Segundo os anúncios, os candidatos devem saber desenvolver os negócios relacionados à plataforma RippleNET, que utiliza o token XRP para intermediar pagamentos e remessas internacionais com um menor custo.
Esse é o mesmo sistema presente até recentemente na MoneyGram, que encerrou a parceria com a Ripple por conta do processo enfrentado pela empresa de blockchain nos Estados Unidos.
Vagas para trabalhar com blockchain em São Paulo
As vagas são para Diretor de Sucesso do Cliente (Customer Success Director) e Engenheiro de Parcerias com Clientes (Customer Partner Engineer). Nos dois casos, os profissionais trabalharão no desenvolvimento de soluções da Ripple com bancos e outras instituições do setor.
Entre os requisitos para as vagas estão, por exemplo, experiência no setor de fintetchs e conhecimento sobre a padrões da indústria de pagamentos e informações, como a ISO20022 e o SWIFT.
Ripple de olho no Brasil
Não é de hoje que a Ripple mira o Brasil para expandir suas operações. Além do escritório em São Paulo, a Ripple Labs chegou a se reunir com representantes do Banco Central em 2020, segundo revelado pela agenda oficial do BC. O assunto da pauta não foi divulgado.
No entanto, o esforço da empresa americana coincide com o desejo de criar um novo corredor de pagamentos no Brasil. Por meio da RippleNET, a empresa planeja intermediar transações na rede bancária brasileira para reduzir custos. O Santander, por exemplo, utiliza a rede da empresa no aplicativo OnePay FX, disponível no Brasil e outros 18 países, para pagamentos internacionais.
Já dentro do território nacional, a Ripple não parece ter intenção de concorrer com o Pix, do Banco Central. Porém, a empresa tem uma possível janela de atuação nesse segmento com a parceria da ACI Worldwide, que usa os sistemas da Ripple, com a fintech brasileira Ebanx, que processa pagamentos por Pix no Brasil para a Uber desde novembro do ano passado.
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