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Reino Unido pode condenar influencers de memecoins à prisão

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Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • A FCA do Reino Unido adverte empresas e influenciadores nas redes sociais contra anúncios financeiros ilegais.
  • A promoção de produtos financeiros sem autorização da FCA é crime no Reino Unido.
  • A FCA removeu mais de 10.000 anúncios enganosos.
  • promo

A Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido (FCA) emitiu um alerta para empresas e influenciadores de redes sociais sobre a legalidade de seus anúncios on-line de memecoins.

Isso ocorre em meio às crescentes preocupações com a promoção de serviços financeiros por meio de memes, reels e fluxos de jogos.

Reino Unido alerta influencers de memecoins

A FCA divulgou uma orientação abrangente exigindo que tais anúncios sejam justos, claros e não enganosos para garantir que os consumidores possam tomar decisões financeiras informadas.

As redes sociais se tornaram um palco fundamental para as estratégias de marketing. No entanto, a FCA enfatiza que os incluidores de memecoins são responsáveis por todo o seu conteúdo promocional para garantir a conformidade.

A autoridade é inequívoca em sua posição de que promover um produto financeiro sem o endosso de uma entidade com autorização é um ato criminoso. Isso pode levar à prisão os influenciadores de memecoins que ultrapassarem os limites.

Leia mais: Como identificar e avaliar o potencial de uma memecoin?

O órgão regulador se concentra nos influenciadores e na proteção dos consumidores contra anúncios duvidosos e fraudes on-line. De fato, Lucy Castledine, Diretora de Investimentos no Consumidor da FCA, reforçou essa mensagem.

“Todo marketing de produtos financeiros deve ser justo, claro e não enganoso para que os consumidores possam investir, poupar ou tomar empréstimos com confiança. As promoções não são apenas sobre gostos, elas são sobre a lei. Tomaremos medidas contra aqueles que promovem produtos financeiros ilegalmente”, disse Castledine.

O exame minucioso das promoções financeiras pela FCA é evidente em suas ações no ano passado, removendo mais de 10.000 anúncios enganosos. Em suma, essa repressão sugere que os influenciadores de mídia social podem nem sempre ser ideais para promover produtos financeiros complexos. Portanto, a agência recomenda que as empresas avaliem meticulosamente seus meios de publicidade.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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