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Regulamentação de stablecoins pode mudar sistema financeiro global, diz Binance

3 mins
Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • Novo relatório da Binance Research detalha desenvolvimentos regulatórios em importantes jurisdições no mundo.
  • Exchange aborda como os marcos regulatórios estão moldando o futuro das stablecoins e da indústria de blockchain em geral.
  • Em 2019, reguladores de todo mundo começaram a olhar para stablecoins após lançamento da Diem da Meta (Projeto Libra).
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Desde que surgiram, as stablecoins emergiram como uma força disruptiva no mundo financeiro, representando uma das aplicações mais práticas da tecnologia blockchain. Segundo o relatório “Visão geral da regulação global de stablecoins”, publicado nesta terça-feira (15) pela Binance, esses ativos digitais, projetados para manter um valor estável, geralmente atrelados a moedas fiduciárias ou outros ativos, estão ganhando cada vez mais destaque.

A promessa de estabilidade, somada à eficiência e transparência proporcionadas pela blockchain, coloca as stablecoins sobretudo como potenciais pilares no cenário das finanças digitais.

Stablecoins podem revolucionar sistema de finanças?

Existem três tipos de stablecoins: (1) Real World Asset-Linked, (2) Digital Asset-Backed e (3) Algorithmic. O primeiro tipo é o mais usado e regulado. Já as stablecoins algorítmicas são lastreadas ou não colateralizadas. Isso porque geralmente são pareadas por meio de algum sistema de emissão e queima, a fim de ajustar o fornecimento circulante do token.

fonte: Binance Research

Segundo a pesquisa da Binance, as stablecoins têm o potencial de revolucionar transações cotidianas, remessas internacionais e o próprio sistema financeiro global. Com esse crescimento, os reguladores ao redor do mundo estão criando sobretudo diretrizes para equilibrar inovação e segurança.

Leia mais: O que é uma stablecoin? Um guia para iniciantes

Uma regulamentação excessiva pode inibir avanços, enquanto a falta de supervisão pode expor os consumidores a riscos e comprometer a integridade do sistema financeiro, acredita a exchange cripto.

Estamos presenciando uma adaptação em tempo real das regulamentações sobre stablecoins em várias partes do mundo, desde grandes mercados como Estados Unidos e União Europeia até importantes hubs financeiros como Cingapura e Dubai.

Esses esforços serão essenciais para definir principalmente o futuro dessas moedas, trazendo clareza e segurança tanto para os emissores quanto para os usuários. O avanço dessas regulamentações também pode influenciar diretamente o rumo de outras inovações dentro do ecossistema blockchain.

Evolução das stablecoins compilados pela Binance

A evolução da regulamentação das stablecoins é marcada por dois eventos cruciais que moldaram o cenário regulatório global:

  1. Projeto Libra (Diem) – 2019: O anúncio do Facebook sobre a criação de uma moeda digital global chamou a atenção de reguladores ao redor do mundo. O potencial de Libra para transformar o sistema financeiro tradicional fez com que os reguladores começassem a trabalhar em estruturas que garantissem a estabilidade financeira e a proteção dos consumidores.
  2. Colapso do TerraUSD (UST) – 2022: O colapso da stablecoin algorítmica TerraUSD foi outro marco que acelerou os esforços regulatórios. O evento, que levou à perda de bilhões de dólares, evidenciou os riscos associados a stablecoins algorítmicas, que não possuem lastro tradicional. Em resposta, reguladores de diversas regiões começaram a discutir medidas rigorosas para proteger os consumidores.

Impacto de grandes eventos regulatórios para stablecoins

O relatório ressaltou as discussões nos Estados Unidos, após o colapso do UST, abrindo as discussões sobre a possível proibição de stablecoins algorítmicas. Na União Europeia, por exemplo, a legislação MiCA proibiu essas stablecoins e estabeleceu regras claras para as demais. Países como Cingapura e Dubai também avançaram principalmente na criação de diretrizes para garantir uma operação segura e transparente desses ativos.

Para os analistas da Binance, os reguladores não estão apenas buscando mitigar riscos, mas também promover um ambiente propício à inovação. Com regras bem definidas, o objetivo é garantir que as stablecoins cresçam de maneira segura, destacando a necessidade de equilibrar a proteção ao consumidor com o estímulo ao desenvolvimento tecnológico.

Futuro das stablecoins, segundo Binance

Para a exchange, regulamentações claras e abrangentes são essenciais para fomentar confiança e estabilidade, ao mesmo tempo, em que promovem avanços tecnológicos e crescimento de mercado.

O diálogo contínuo entre reguladores, participantes da indústria e consumidores é crucial para garantir um futuro financeiro seguro, transparente e inovador, o que reflete uma aceitação crescente de ativos digitais em várias jurisdições e indústrias, conclui a Binance.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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